No projeto, caberá à Prefeitura de Itabuna dispor uma quota de combustível para as viaturas da Delegacia de Investigação a Crimes Ambientais que operem no município, além de alimentação e hospedagem para os policiais que estejam atuando em operações e diligências. Caberá ainda promover palestras e ações de cunho social e ambiental, além de dispor quando necessário e de forma provisória, servidores para apoio administrativo nos trabalhos e operações realizadas.
Para o capitão Azevedo o protocolo vai permitir o combate a crimes ambientais, principalmente a extração ilegal de madeira, uma vez que Itabuna, em função da sua localização privilegiada na confluência das rodovias BRs-101 e 415, é ponto de passagem dos caminhões que fazem o transporte do produto extraído da Mata Atlântica.
O prefeito explica que a madeira apreendida nas operações policiais poderá ser utilizada pela Prefeitura de Itabuna para atendimento às comunidades carentes, que poderão utilizar a matéria prima na produção de janelas e telhados de moradias populares. O material também poderá ser utilizado pela administração municipal na produção de barracas de feira e mesmo na construção e reforma de creches e escolas.
O posto avançado da Delegacia de Investigação a Crimes Ambientais vai funcionar junto à Secretaria de Transporte e Trânsito, no antigo aeroporto Tertuliano Guedes de Pinho. Um convênio operacional similar já foi assinado com as prefeituras de Aurelino Leal e Itacaré e deverá ser ampliado para outros dois municípios Gandu e Maraú, segundo o delegado Jamal Youssef Amad.
O secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Itabuna, Antonio Marcelino, que intermediou a execução dessa parceira, comemora o resultado e diz que a extensão da Delegacia de Crimes Ambientais para Itabuna é um avanço para o município. (Fonte: Ascom da Prefeitura de Itabuna)