Senado aprova a flexibilização da LRF em 2009 sugerida pela CNM
Postado por UPB2009 às 06:08Mobilização municipalista pela Saúde tem o apoio de deputados
Postado por UPB2009 às 06:07Situação enfrentada - Os Municípios esperam concluir o ano de 2009 com mais esta conquista. Para isso, gestores municipais de todo o País se reunirão nesta quarta-feira, 9 de novembro, no Senado Federal, em Brasília, a partir das 9h. O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, apresentará aos presentes - imprensa, gestores municipais, senadores e deputados - estudos com números que comprovam a dramática situação enfrentada pelos Municípios quando se discute o financiamento da Saúde.
Prefeitos retornam a Brasília para discutir problemas dos Municípios em Saúde
Postado por UPB2009 às 05:52O QUE? Mobilização pela aprovação do PLP 306/2008QUANDO?
Prefeitos querem flexibilização da LRF e vão à Brasília lutar pelos seus direitos
Postado por UPB2009 às 05:47
Iguai faz festa de cinco dias para comemorar 57 anos de autonomia
Postado por UPB2009 às 05:46Itaberaba recebe aporte de mais R$ 9 milhões
Postado por UPB2009 às 05:43
Chapada Diamantina será palco de Festival de Gastronomia
Postado por UPB2009 às 05:43Prefeito de Abaíra premiado entre as melhores administrações municipais
Postado por UPB2009 às 05:42Superação: Vitória da Conquista tem uma das menores taxas de mortalidade infantil do Nordeste
Postado por UPB2009 às 05:41Até 2002, os recém-nascidos que precisavam de atendimento especializado eram transferidos para Salvador. Com a implantação da UTI Neonatal do Hospital Municipal Esaú Matos, crianças como David passaram a receber todos os cuidados necessários no município de Vitória da Conquista.
O modelo de alta gastança em 2010
Postado por UPB2009 às 05:39
Segundo, pelo fator China, pois, enquanto esta continuar pedalando sua torrente de empréstimos e o sistema bancário deles resistir, estará assegurada a demanda que sustenta os preços de nossas commodities. E lá vamos nós! Terceiro, a bolhinha do nosso crédito doméstico. Pelo quarto ano consecutivo, a expansão do crédito pessoal, público e para empresas crescerá pelo menos o dobro do ritmo da produção interna. Consumo e importações crescem em escalada. Por último, sobe o gasto público, também ao dobro da expansão do PIB, com ênfase na despesa corrente. O Congresso aproveitou para contratar despesas de pessoal que acrescentam entre R$ 20 bilhões e R$ 30 bilhões anuais aos futuros Orçamentos. É uma festa contagiante.
Os fiscalistas de plantão, mal-humorados, querem estragar o ambiente, lembrando que esse "modelo" de gastança pode estar contratando novo estancamento da economia mais à frente. Essa é a última coisa que gostaríamos de ver no horizonte. Entretanto, alguns sinais desalentadores indicam a importância do alerta. A dívida bruta do setor público voltou à casa dos 70% do PIB. Como os atuais juros são de um dígito, o reflexo financeiro sobre o endividamento é moderado.Mas, se o BC precisar elevar a taxa básica, o custo da dívida subirá rapidamente, comprometendo o minguante superavit primário. Este, por sua vez, ficou praticamente zerado com as medidas, corretas, aliás, de correção anticíclica. A má notícia é a forte elevação do deficit fiscal total para mais de 4% do PIB. Foram gastos correntes, estéreis do ponto de vista de ganhos futuros, os responsáveis pelo avanço do desequilíbrio das contas públicas. Os investimentos públicos ficaram para trás.
Nada mais de negativo conseguirá se grudar à imagem do presidente Lula, que terminará seu mandato com glórias de um Luís 17, tendo sobrevivido à guilhotina política para encerrar um ciclo de ressurreição da fama externa e da autoestima interna do Brasil. Passadas, porém, as festas da realeza e a estreia do filme do pressagiado, com direito a choro até de cabra-macho, é de esperar um pouco mais de humildade pelos desafios que herdamos da atual fase.
Com uma taxa de poupança cadente, ou seja, a economia guardando cada vez menos recursos para seu futuro, e um "modelo", como cunhou Raul Velloso, especialista no assunto, de alto consumo presente e baixo investimento, estaremos condenando o Brasil ao mesmo tipo de dependência ao capital estrangeiro, sob forma de poupanças externas, que virão, sim, explorar o nosso pré-sal, o pós-sal, a siderurgia, a petroquímica, o grande varejo, a banca de investimentos, com todos os riscos de volatilidade historicamente associados à nossa crônica carência de poupança nacional.
Na raiz desse defeito de fabricação do modelo de crescimento brasileiro, está o disparate dos gastos públicos correntes, cuja demanda permanente de mais carga tributária impede o brasileiro de investir mais, comandando assim seu próprio destino. (Fonte: Folha de S.Paulo. Texto de Paulo Rabello de Castro)