Prefeitos dos 417 municípios baianos, incluindo Salvador, estarão paralisando suas atividades por 24 horas, no dia 28 de abril, para reivindicarem efeitos da crise como: a queda do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e da CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), aumento das dívidas com o INSS, baixo valor dos repasses para programas sociais executados pelos municípios, transporte escolar, segurança pública, redistribuição do ICMS, entre outros.
A paralisação foi decidida em uma audiência geral realizada no dia 06 de abril, na União dos Municípios da Bahia (UPB), com a presença quase absoluta dos gestores baianos. Indignados com as dificuldades encontradas provenientes da crise, prefeitos estarão reunidos no dia 28 de abril, na sede da UPB, no Centro Administrativo da Bahia, às 9h. A mobilização segue em direção a Assembléia Legislativa convocando parlamentares e municipalistas a participarem do protesto, mostrando a população a realidade dos municípios. Somente os serviços essenciais vão funcionar.
De acordo com o presidente da UPB e prefeito de Bom Jesus da Lapa, Roberto Maia, os municípios vão manifestar seu descontentamento com os prejuízos que acumulam com as perdas nas receitas. “Vamos chamar a atenção dos governos e da sociedade para a grave crise enfrentada pelas prefeituras e cobrar deles compensações pelas perdas que estamos sofrendo”, afirmou Maia.