Sesab transferiu sua diretoria para Itabuna

Ampliar a capacidade de assistência à população e reforçar as medidas de combate ao mosquito Aedes Aegypti, principal vetor da transmissão da dengue é prioridade da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), que vem realizando ações em parceria com a prefeitura de Itabuna. O Estado transferiu a direção da Sesab para Itabuna, com a finalidade de acompanhar de perto a situação que considera critica, com a suspeita de três mil casos da doença.

A Sesab trouxe para a cidade mais 60 leitos com suporte de soro, 10 poltronas e 120 caixas de soro, reforçando assim o sistema de atendimento básico. “Essa é uma rede que foi insuficiente, pois nos últimos anos não houveram investimentos na saúde de Itabuna e agora estamos recuperando. Temos conversado quase diariamente com a nova administração, e estamos apoiando o Hospital de Base, abrindo 30 novos leitos e ampliando o financiamento, que era de R$ 1,2 milhão para R$ 1,75 milhão”, diz o secretário Jorge Solla.
A Sesab recuperou o contrato da Santa Casa, está ampliando o atendimento do Manoel Novaes, e apóia a abertura da emergência do São Lucas e de uma unidade de Pronto Atendimento na Dires, que contará com 15 macas fixas com suporte de soro e escadinhas de dois degraus. As ações incluem o deslocamento para Itabuna de um helicóptero para localizar onde estão os focos da doença. Até o final do mês a Sesab vai distribuir cobertura para tanques de água em residências de famílias carentes.
A representante do Ministério Público da Bahia, Itana Viana, que acompanhou a comitiva do secretário, informou que já elaborou um relatório dos 11 municípios atingidos pela dengue e em especial os sete onde foi decretado estado de emergência. “O documento será entregue a Corregedoria do Ministério Público sinalizando para o envio de uma força tarefa, que deverá apurar a responsabilidade das ações, como também a aplicação dos recursos públicos, que poderá render ações de improbidade administrativa e processo criminal”.
Ela também conclamou a sociedade para combater o mosquito, ”porque é como se fosse uma ação do dia a dia da dona de casa. Passar, limpar a casa, lavar pratos e também combater a doença. Temos que mudar os nossos hábitos, o que é uma questão cultural”, finalizou. (Fonte: Ascom da Prefeitura de Itabuna).