Itabuna tem focos de dengue em 10 mil imóveis abandonados

A Secretaria de Saúde promove nesta sexta-feira, dia 27, um mutirão contra a dengue no bairro Santo Antônio, uma área densamente povoada, como parte da estratégia de atingir as áreas consideradas de risco. Hoje, dia 26, equipes da Coordenação de Combate à Dengue atuaram na área central da cidade, inclusive invadindo, com uma liminar judicial, um prédio abandonado na rua Rui Barbosa 420, centro da cidade, onde segundo denúncias havia um foco do mosquito aedes aegipty, transmissor da doença.

Segundo o coordenador de Combate à Dengue, Sandovaldo Carvalho Menezes, a estimativa é de que 10% dos 97 mil imóveis urbanos cadastrados, cerca de 10 mil imóveis – prédios, casas e terrenos baldios – estejam abandonados ou fechados. A meta nesta etapa da campanha de combate à dengue é visitar quatro mil unidades, com ênfase para aquelas onde haja acúmulo de água e possíveis focos do mosquito da dengue.

Ele informa que as denúncias podem ser encaminhadas através do telefone 36138508, no período da manhã e da tarde. “Os imóveis desocupados podem ser inspecionados em função de uma liminar judicial e o trabalho é acompanhado por um chaveiro, bem como testemunhas, além de técnicos da Coordenação de Combate à Dengue, que fazem a inspeção de depósitos de água, bem como do quintal e outras áreas, inclusive piscinas, onde é colocado inseticida.”.

Na Rui Barbosa vizinhos denunciaram também focos de dengue no imóvel 494 e em um terreno baldio em frente ao antigo Cine Plaza. Uma vizinha, Cristina Duarte, ao observar as ações da equipe de agentes de endemias, que atuam no combate à dengue elogiou o trabalho lembrando que o prédio 420 onde funcionou uma igreja e uma academia era um verdadeiro foco de dengue.

As equipes da Coordenação também visitaram recentemente seis imóveis com tanques descobertos na rua Raimundo Fonseca, bairro Fonseca, próximo à escadaria, onde foram encontradas larvas do mosquito. Para uma moradora da área “A questão da saúde não é problema apenas do governo federal, nem do estado ou do municípios, mas para a própria população que precisa se educar, ajudando a eliminar os focos da doença. Mas tem gente que joga até lixo nas vias públicas e por isso ás vezes nem tenho direito de andar no passeio da rua onde resido”. (Fonte: Ascom da Prefeitura de Itabuna).