Direto de Brasília, o prefeito Paulo Cezar conseguiu um acordo com sindicalista e alguns funcionários públicos que ameaçavam paralisar as atividades da gestão municipal. Paulo Cezar considerou a ação intempestiva, já que as negociações para o reajuste salarial ainda estão dentro do prazo e não foram esgotadas as discussões entre as partes. Mas os sindicalistas queriam uma definição de data para a discussão do reajuste e o prefeito, através do chefe de Governo, João Rabelo, escolheu a próxima segunda-feira, dia 18, para que a proposta salarial do executivo seja conhecida pelos funcionários. Nesta sexta-feira, 16, porém, o prefeito Paulo Cezar estará discutindo com alguns servidores questões sociais e outros direitos.
Logo cedo alguns funcionários e sindicalista promoveram protesto na porta da Prefeitura, reclamando sobre a falta de uma proposta do prefeito Paulo Cezar quanto ao reajuste salarial, que tem data-base no dia 1º de Maio. Comunicado sobre a situação, o prefeito deu as diretrizes para o chefe de Governo João Rabelo, já que se encontrava no Distrito Federal, onde fora buscar recursos junto ao ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, para algumas obras em Alagoinhas, principalmente a macrodrenagem do Bairro Silva Jardim.
Primeiro passo, convidar os sindicalistas para um conversa no gabinete, escutando as propostas e tentar conciliar a situação. “O prefeito Paulo Cezar não pretende se indispor com os servidores públicos. Pelo contrário, tem o maior respeito com essa categoria, porque sabe que servidor satisfeito rende muito mais e isto é excelente para o povo”, afirmou João Rabelo. Segundo passo, definir uma data para apresentar o percentual de reajuste.
Estiveram no Gabinete, Sandra Margarete, Willy Jaguaracy, Ednaldo Sacramento (Sinpa), Sandra Regina, Danilo Jefoni (Sindacs), Alcione Gomes, Cleusa Santos (APLB-Sindicato), Moisés Ferreira (Uama), a funcionária pública Myrcéia Actis, o vereador Radiovaldo Costa (PT) e conversaram com João Rabelo, os secretários Renato Almeida (Fazenda) e Amauri Barros (Administração), o chefe do Gabinete, Sidney Costa e do controlador geral Reginaldo Paiva. Todos foram unânimes em considerar a ação dos sindicalistas intempestiva, porque está dentro do prazo de negociações. Mas eles afirmaram que a pressão faz parte da forma de luta e terminaram aceitando as reuniões na sexta-feira, 16, e no dia 19, segunda-feira.
Amauri Barros informou que a Secretaria de Administração está fazendo o levantamento, através de pesquisa, visando concluir o processo para apresentar a proposta. Já Renato Almeida informou que não havia motivo para a ameaça de greve, porque em nenhum momento o prefeito se recusou a negociar. O controlador geral Reginaldo Paiva também questionou a ameaça de greve, já que havia apenas 11 dias decorridos da data-base.(Fonte: Ascom da Prefeitura de Alagoinhas).
