Em Ilhéus, Creas/Sentinela adota novas medidas sócio-educativas

Os serviços do Centro de Referência Especializado da Assistência Social, em Ilhéus, vão ser ampliados a partir do mês de abril, em atendimento a medida adotada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. As portarias prevêem atividades sócio-educativas, através de atendimento individual e em grupo, com a utilização de psicologia e assistência social e realização de oficinas e acompanhamento às famílias dos jovens assistidos, segundo informação da coordenadora Vânia Darri, do Programa Creas/Sentinela na cidade.


Ela enfatiza que as atividades acontecerão a partir do dia 20 de abril, na sede do Creas/Sentinela, que funciona na rua Dom Manuel (antiga rua do Café), centro da cidade. O programa federal é de abrangência municipal e regional e tem como público-alvo adolescentes de 15 a 18 anos. Os serviços do Creas/Sentinela são oferecidos nos horários das 8 às 12 horas e das 14h30min às 17 horas, de segunda a sexta-feira. As portarias 440, 460 e 202 vão atingir, inicialmente, 34 jovens que estão sendo assistidos pelo programa, além de seus familiares. De cunho sócio-educativo, elas têm como proposta integrar os jovens à sociedade, inserindo-os no mercado de trabalho.

As portarias prevêem liberdade assistida aos jovens que cometeram delitos, sempre com o cuidado de não afastá-los do seio familiar, como meio de facilitar a integração. Uma das formas encontradas pelos coordenadores do Creas/Sentinela para fazer com que os jovens tenham uma nova oportunidade após pagarem pelos delitos, foi a adoção da medida que prevê prestação de serviços à comunidade, segundo portaria do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. A coordenação do Creas/Sentinela, em Ilhéus, é de responsabilidade da Secretaria de Assistência Social e Trabalho. Atualmente, o programa não fica restrito apenas ao combate à exploração e violência contra crianças e adolescentes. Hoje atende denúncias de violência a vitimas de toda e qualquer idade. Para denunciar, basta ligar para o número 100 e não há necessidade de identificação do denunciante. (Fonte: Ascom da Prefeitura de Ilhéus).