Moradores do Pontalzinho querem segurança e fim da poluição sonora

O prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, recebeu uma comissão de moradores e lideranças do bairro Pontalzinho, que reclamam da violência, da falta de segurança e da poluição sonora provocada por bares e veículos numa área essencialmente residencial. Também participaram da audiência os secretários de Indústria, Comércio e Turismo, Carlos Leahy, e da Administração, Gilson Nascimento, aos quais foi determinada pelo prefeito a adoção de medidas para coibir os abusos apontados.

O prefeito observou que os problemas relatados exigem não apenas ações administrativas da Prefeitura, mas também da própria Polícia Militar, a quem compete a missão de zelar pela segurança pública. “Este tem sido um problema crônico e que fere os direitos dos cidadãos, em que pese as tentativas de solução negociada empreendidas pelo governo municipal. Há 15 dias, a administração promoveu uma reunião com empresários da área sobre o assunto”, frisou Azevedo.

Segundo o secretário Carlos Leahy, além de deslocar equipes de fiscalização para observar o funcionamento dos bares, a Prefeitura deverá adotar medidas como a proibição de mesas e cadeiras nos passeios e ruas. Outra providência será intensificar o combate à poluição sonora.

Temendo por sua segurança pessoal, referindo-se até mesmo ameaças de morte, os moradores da área apresentaram ao prefeito e aos secretários municipais um relato da situação no bairro, com o desrespeito constante à Lei do Silêncio nos bares da Praça do Trabalho, um problema que afeta os moradores de ruas adjacentes, como a Né Abade, Tuiuti, União Operária e Bartolomeu Mariano.

Uma das moradoras informou que, em função dos problemas, sua filha desenvolveu problemas de saúde e está com depressão porque não pode dormir à noite, uma vez que o som fica alto até de madrugada nos bares. Disse ainda que várias casas na sua vizinhança estão desocupadas, por conta da barulheira. “O bairro virou uma terra de ninguém e olhe que era no passado recente um dos melhores de Itabuna para morar. Hoje, está entre os piores, com os imóveis desvalorizados”, lamentou. (Fonte: Ascom da Prefeitura de Itabuna)