Rio Real vai sediar o III Encontro da Citricultura Bahia e Sergipe

A concorrência cada vez mais acirrada das bebidas gaseificadas, refrigerantes, e sucos de outras fruteiras, além da retração do mercado internacional quanto ao suco concentrado, tem obrigado o setor citrícola, que concentra aproximadamente 25 mil produtores no estado, a se mobilizar no sentido de encontrar novos nichos de mercado para a laranja e seus derivados.

Com o objetivo de discutir estratégias de escoamento dessa produção e divulgar variedades resistentes a pragas da citricultura acontece de 27a 30 deste mês, o III Encontro da Citricultura Bahia-Sergipe, no município de Rio Real, território Agreste de Alagoinhas. Os dois estados somam juntos mais de 100 mil hectares plantados com citros, constituindo o maior pólo nacional da citricultura.

Para organizar o setor, foi criada a Câmara Setorial da Citricultura do Litoral Norte e Agreste de Alagoinhas, em julho desse ano, a qual tem em seu quadro representantes de todos os elos da cadeia produtiva, a exemplo de organizações representativas dos citricultores, entidades governamentais, empresas do ramo de máquinas e insumos, bancos oficiais, empresas produtoras de cítrus.


O III Encontro da Citricultura da Bahia e Sergipe é uma realização conjunta entre a Seagri, a empresa Agronordeste e Prefeitura de Rio Real, e deverá reunir cerca de 400 citricultores dos dois estados, na cidade. O evento conta com a realização de palestras e a participação de renomados especialistas da citricultura de São Paulo, Bahia e Sergipe. Os focos de discussões serão as novas ameaças à citricultura, os problemas de mercado e doenças recentemente introduzidas no País. (Informações da Agecom)