Vinte municípios da Bahia festejam emancipação este mês de março

Durante o mês de Março, 20 municípios da Bahia festejam sua independência política. Com muita festa, história, memória, cultura, turismo e economia, todos têm motivos para festejar esta data tão importante. O primeiro a abrir os festejos é Mundo Novo, que no dia 1º completou 118 anos de autonomia. Fundada no ano de 1890, a cidade mais parece uma poesia incrustada na borda da Chapada Diamantina. Já no dia 2, foi a vez de Cairu festejar 171 anos.


Também situada na Chapada Diamantina, o município de Pindobaçu festejou 56 anos de emancipação política no dia 4. O nome da localidade teve origem na quantidade considerável de palmeiras de grande porte na região, daí o topônimo, que em tupi quer dizer “palmeira grande”. A população de Pindobaçu vive da exploração da pecuária, agricultura e em especial das esmeraldas da Mina de Carnaíba, a maior do mundo.

Já no dia 13, é a vez da misteriosa Cachoeira soprar suas 172 velas. No dia seguinte, 14, quem festeja sua autonomia política é a cidade de Governador Mangabeira, que completa 47 anos. Também completando 47 anos, só que no dia 15, a cidade de Quijingue, que em tupi quer dizer “Mata Fechada”, fica no sertão da Bahia. Ainda com o nome de Lagoa Grande, era conhecida em toda a região por realizar um animado arrastapé que atraía muitos visitantes. Posteriormente, quando Antônio Conselheiro passou pela área, já era conhecida por Triunfo e logo depois levada a condição de distrito. Em seguida, foi desmembrado de Tucano e elevado a categoria de cidade em 1962.

NORDESTE - No dia 19, o município de Gavião festeja seus jovens 23 anos de autonomia política. Situada no nordeste baiano, a agropecuária é o forte da localidade. Ainda no mesmo dia, as cidades de Campo Alegre de Lourdes (41 anos)e Capela do Alto Alegre (24 anos) também sopram suas velas de aniversário. Já no dia seguinte, 20, o município de Pé de Serra completa 24 anos.

Dia 21, quem também tem motivos para comemorar é a cidade de Tucano, que completa 172 anos. Localizado no sertão da Bahia, o lugar se destaca por abrigar uma estância hidromineral: Caldas do Jorro, um verdadeiro oásis com jardins no meio da caatinga. O nome da cidade é uma referência a aldeia indígena que habita suas terras. Completando a mesma idade e na mesma data, temos ainda o município de Monte Santo.

Já no dia 22, é a vez de Botuporã, que festeja seus 47 anos de autonomia política. Localizada no oeste do Estado, a região foi habitada no passado por índios tuxás e colonizada na metade do século XVIII pelos portugueses. Com uma população de cerca de 12 habitantes, a cidade tem no setor de saúde o seu maior destaque, onde mais de 14 postos atendem mais de 50 comunidades.

OESTE - Dia 26 é dia da cidade de Santa Rita de Cássia, também no oeste baiano, festejar seus 169 anos de independência política, bem como a cidade de Itaberaba, que completa 132 anos. Já no dia 27, Ouriçangas, situada no nordeste baiano, comemora seus 47º aniversário. O nome da cidade, na língua indígena, quer dizer “fonte de água fresca”. O município foi inicialmente habitado pelos índios kiriris. Com a chegada dos colonizadores portugueses, foi introduzido a criação de bovinos, hoje, uma das forças econômicas do lugar.

No dia 29, quem festeja com muita alegria seus 460 anos de independência política é a cidade de Salvador, também capital da Bahia. Primeira capital do Brasil, Salvador é uma metrópole nacional com quase três milhões de habitantes. É a terceira cidade mais populosa do país. A cidade de Salvador era antigamente chamada de Bahia. Dia 30 quem também festeja é a próspera cidade de Luís Eduardo Magalhães (9 anos), juntamente com Barrocas, também completando 9 anos de autonomia política, e Correntina, que festeja 71 anos.

O município de Luís Eduardo Magalhães está inserido no contexto histórico e geográfico do Oeste da Bahia. A cultura da soja foi introduzida de forma acelerada, novos cultivos foram testados, diversificando-se a base produtiva agrícola e unidades industriais são atraídas para a região. Em conseqüência, consolidou-se um espaço dos mais promissores do Nordeste, com uma agricultura tecnificada, operada em moldes empresariais e com integração às cadeias agroindustriais. A região conta com incremento e diversificação de atividades, tais como: ampliação da pecuária, ovinocultura, caprinocultura, fruticultura, cafeicultura irrigada e o surpreendente crescimento rápido da cultura do algodão com aumento sucessivo das áreas plantadas, da produção e da produtividade. Já na “cidade do ouro”, como é conhecida Barrocas, localiza-se uma mina de ouro. Assim, a maior fonte de renda do município está na mina de ouro localizada na Fazenda Brasileiro. A agropecuária, incluindo o sisal, também é fator que contribui para o fortalecimento de sua economia, além do comércio em fase de crescimento.