Nos últimos anos o Brasil começou e reviver a era de ouro dos festivais de música popular. O grande auge das reuniões de cantores, músicos e compositores ocorreu durante a década de 1960, quando foram revelados para o Brasil e ao mundo dezenas de grandes talentos que mudaram a história do país através da arte musical. Só para lembrar alguns, vale citar nomes como os de Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Milton Nascimento. A cidade de Bom Jesus da Lapa está contribuindo para que surjam novos talentos com o I Festival Velho Chico Beat - Edição Nacional, nos dias 29, 30 a 31 de agosto.
Coincidindo com a festa de aniversário de 86 anos de emancipação política da chamada “capital baiana da fé”, que atualmente ostenta também o título de “primeira das sete maravilhas do Brasil”, o festival promete ser um dos maiores da região do Vale do São Francisco. Se isso depender do esforço dos organizadores, o Festival Velho Chico Beat será um marco na história musical da Bahia. Além de ser realizado em uma cidade que é considerada a “Meca” do sertão da Bahia, a região já mostrou ao Brasil a força de grandes talentos como Gutemberg Guarabyra, autor da canção “Margarida”, ganhadora de um festival da TV nos anos 60, e Zeca Bahia, compositor do sucesso “Porto solidão”, finalista do festival da Globo em 1980 e imortalizada por Jessé, além de ser regravada centenas de vezes, inclusive em mais de 40 países. A canção foi considerada também uma das cem melhores do Século XX.
A produção do Festival Velho Chico Beat é do experiente agitador cultural, Carlos Humberto Lelis, o Carlão, há 15 anos dirigindo o Projeto Canta Vale que vem rendendo bons frutos à cultura do Vale do São Francisco com grandes mostras de arte, artesanato e cultura regional, grandes eventos como o Rock Rio São Francisco Festival I,II,II, por onde desfilaram grandes talentos de toda a Bahia e do Brasil.
O Velho Chico Beat vai pagar R$ 5 mil ao primeiro colocado, R$ 3 mil ao segundo, R$ 2 mil ao terceiro, R$ 1 mil ao quarto, R$ 500,00 ao quinto e R$ 500,00 ao melhor intérprete, perfazendo uma das melhores premiações registradas em festivais na Bahia. O critério de seleção é o mais justo possível, uma vez que as 20 músicas escolhidas para disputar as eliminatórias passaram por uma Comissão de Triagem formada por 03 membros com as devidas qualificações que receberam todas as músicas inscritas para seleção, apenas, com um código, sem qualquer identificação do autor, intérprete ou Estado de origem, a fim de exercer total imparcialidade sobre o processo seletivo.
Palco do festival, a Praça Marechal Deodoro da Fonseca, no centro de Bom Jesus da Lapa, foi reformada e modernizada pelo Governo do Estado da Bahia, através do Conder. Agora está mais espaçosa e adequada a grandes eventos. O Velho Chico Beat marca o início de um novo tempo na praça que todos os anos recebe a visita de mais de um milhão de turistas que chegam à cidade para visitar o Santuário do Senhor Bom Jesus e conhecer os encantos do Morro da Lapa.
Estará à disposição dos artistas classificados uma banda de músicos para acompanhá-los. Os artistas de outras cidades também vão receber ajuda de custo no valor de R$ 300,00. Os oito finalistas vão ter suas músicas gravadas em CD para divulgação do festival. A TV Educativa vai fazer a cobertura do festival e a transmissão para todo o Brasil.
Além do Festival de Música Velho Chico Beat, a direção do evento está promovendo um Concurso de Redação para os alunos do ensino fundamental, sob tema baseado na história de Bom Jesus da Lapa. Os três melhores vão ganhar computadores, máquinas fotográfica e cursos de informática, além de terem os trabalhos publicados no jornal Visto, semanário da cidade.
Além do Festival de Música Velho Chico Beat, a direção do evento está promovendo um Concurso de Redação para os alunos do ensino fundamental, sob tema baseado na história de Bom Jesus da Lapa. Os três melhores vão ganhar computadores, máquinas fotográfica e cursos de informática, além de terem os trabalhos publicados no jornal Visto, semanário da cidade.
