Ele observa também, que com a emergência da dengue o número de solicitações do serviço teve um aumento significativo: “A demanda foi tão intensa, que elaboramos um Plano de Atendimento à Dengue, com todo um protocolo que é seguido por cada equipe médica”. O sistema permite encaminhar os casos mais graves para internamento e o facilitar o atendimento ambulatorial dos pacientes para medicação e hidratação nas unidades de referência.
Disse ainda, Álvaro Catarino que o Samu está tão ligado à dengue, que implantou uma central de regulação de leitos para pacientes com dengue, o que de certa forma desafoga as unidades que estão fazendo a hidratação dos doentes. O sistema de regulação permite encaminhar em tempo real os casos mais graves e complicados para os hospitais.
Hoje, o Samu opera com uma equipe de 80 profissionais, dos quais 87,5% concursados. O grupo é formado por 20 médicos, sete enfermeiros, 16 técnicos em enfermagem, 18 motoristas – condutores socorristas-, quatro pessoas para limpeza das viaturas, além de oito atendentes – auxiliares de regulação –, seis operadores de rádio que fazem a comunicação permanente entre a base e as ambulância e um coordenador. A equipe tem a dimensão para operar três viaturas conforme o convênio com o Ministério da Saúde para cidades do porte de Itabuna.
Álvaro Catarino explica que a operação conta com duas ambulâncias básicas e uma unidade avançada. O serviço tem sido mantido através de um convênio operacional entre o governo federal, o Estado e a Prefeitura, que tem recebido um repasse de R$ 114,4 mil, para um custo mensal em torno de R$ 200 mil para manter o serviço. Pelo convênio, o Ministério da Saúde substitui a frota a cada três anos e as viaturas com menor condição de uso são colocadas na frota de reserva.
O coordenador explica ainda, que está sendo negociado na área federal a incorporação de uma motolância (moto ambulância), para atendimento de emergência em áreas de tráfego congestionado ou de difícil acesso: “Uma dificuldade que temos é que as ambulâncias rodam em média 200 a 300 quilômetros por dia, exigindo uma manutenção permanente. O nosso problema é a dificuldade para a reposição de peças, uma vez que são veículos de marcas que não dispõem de assistência técnica na cidade e os veículos mais antigos têm um desgaste maior em função do tempo de uso dos equipamentos”, explicou Álvaro Catarino. (Fonte: Ascom da Prefeitura de Itabuna).