O prefeito Capitão Azevedo determinou, após inspecionar pessoalmente na manhã de segunda-feira, 2, um foco de dengue na BR-101, nas proximidades do bairro Santa Clara, o recolhimento de todo o lixo acumulado nos depósitos do prédio em ruínas e adjacências da empresa Matos Comércio de Sucata. O local servia de depósito de sucata para reciclagem e está abandonado, com acúmulo de água numa rampa de um antigo lavajato, bem como servindo de depósito para bolas de futebol descartadas pela indústria, equipamentos eletrônicos sucatados- computadores, televisores e outros materiais – e até mesmo de medicamentos com prazo de validade vencidos, mas não incinerados, servindo de criatório para o mosquito da dengue.
O prefeito informou que após a limpeza do terreno, com a mobilização de homens e máquinas da prefeitura, além de equipes da Secretaria de Saúde, vai mandar a conta para o dono do imóvel: “O que está ocorrendo neste local é muito grave, porque além de um foco de dengue com risco para a população das áreas vizinhas, se constitui num verdadeiro crime contra a saúde pública”.
Durante a inspeção que realizou pessoalmente no local, o Capitão Azevedo esteve no prédio em ruínas – no local ocorreu há algum tempo um grande incêndio – e fez questão de verificar na sua vizinhança os diversos focos do mosquito aedes aegipty, considerado vetor de transmissão da dengue, com o registro de mais de dois mil casos esse ano em Itabuna.
Para José Pinto dos Santos, que reside numa casa de madeira nas imediações do foco, todos os seus familiares e vizinhos, tiveram dengue. “Foram 17 pessoas nos dois primeiros meses do ano, inclusive meu filho menor, que tem 12 anos e teve de ser hospitalizado”. Na manha de ontem ele limpava o terreno no entorno da sua casa, mas não tinha noção do risco em função do lixo acumulado.
Quem também se queixa da dengue é Keila Nascimento, que reside nas vizinhanças do depósito de lixo e que teve o filho de dois anos hospitalizado em conseqüência da doença: “Acredito que esse lixo é a causa dos nossos problemas e a sua retirada pode mudar toda essa situação”, finalizou. (Fonte: Ascom da Prefeitura de Itabuna)
