O objetivo geral do projeto é beneficiar famílias de baixa renda com dificuldade de acesso à água para produção de auto-consumo de alimentos com a construção de cisternas de produção com capacidade de armazenamento de 50 mil litros e captação de água de enxurrada. O projeto prevê ainda a capacitação, formação e assistência técnica para a convivência com o semiárido.
Garantir segurança alimentar e nutricional às famílias que vivem no semiárido baiano, propiciar o acesso descentralizado à água para produção de alimentos de origem vegetal e animal às famílias que já têm acesso à primeira água, e ainda possibilitar a troca de conhecimentos entre agricultores e agricultoras através de intercâmbios, são metas do projeto que vem garantindo a melhoria da qualidade de vida das famílias agricultoras da região semiárida, especialmente crianças, mulheres e idosos.
Marcionílio Souza - O município situado no território da Chapada Diamantina, semiárido baiano, segundo dados do IBGE, possui um índice de pobreza estimado em 50,72%, com 1.567 famílias pobres, propiciando um baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), sendo mais agravante na população rural.
Neste município, a Sedes em parceria com diversos órgãos, dentre eles o MDS, desenvolve projetos de inclusão social, entre eles, Cisternas Primeira e Segunda Água, Cisternas nas Escolas e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA – Alimentos).
Na solenidade de entrega do Prêmio Rosani Cunha de Desenvolvimento Social, esteve presente o secretário da Sedes Valmir Assunção que, das mãos do ministro do desenvolvimento social, Patrus Ananias, recebeu o troféu simbolizando mais essa ação do Governo do Estado. Segundo Assunção essa premiação da Sedes é a prova de que as parcerias entre os entes federativos estão sendo fortalecidas cada vez mais. “Toda a equipe da Sedes está bastante orgulhosa em receber mais esse prêmio na área de inclusão produtiva. O fundamental é demonstrar que é possível gerar outras oportunidades de produção para as famílias em situação de vulnerabilidade, especialmente no interior do estado”, ressalta.
Sobre o prêmio - O MDS promove a premiação onde foram contempladas 21 ações que contribuem para a melhoria da vida dos brasileiros. O Prêmio Rosani Cunha de Desenvolvimento Social foi criado com o propósito de articular o debate e as reflexões entre pesquisas e estudos sobre questões do desenvolvimento social e as práticas coordenadas por governos e pela sociedade civil.
Foram escolhidas 12 finalistas responsáveis por ações na modalidade Práticas de Governos Estaduais, Municipais e do Distrito Federal (DF), sendo quatro de governos estaduais ou do DF e oito de governos municipais. Na modalidade Práticas da Sociedade Civil, quatro iniciativas conseguiram se destacar. Também são finalistas cinco estudos acadêmicos – sendo três na categoria profissional e dois na categoria estudante.
O Prêmio Rosani Cunha de Desenvolvimento Social foi criado também para dar visibilidade e reconhecer boas práticas desenvolvidas nas áreas de assistência social, transferência de renda e segurança alimentar e nutricional. “Observamos vários critérios, entre eles, a questão do impacto na vida dos beneficiários; e como e quais foram os resultados na melhoria da condição de vida da população atendida. Premiar, reconhecer e dar visibilidade a essas práticas e a esses estudos é o caminho para que essas políticas sociais brasileiras tenham êxito”, explica a secretária de Avaliação e Gestão da Informação do MDS, Luziele Tapajós. (Fonte: Ascom/Sedes)
