Juazeiro antecipa Campanha de Vacinação contra Poliomielite

A Secretaria Municipal de Saúde de Juazeiro (SMS) antecipa a primeira etapa da Campanha de Vacinação contra Poliomielite (paralisia infantil), que começaria em 20 de junho, para ser iniciada neste 08 de junho, encerrando em 26 de junho. De acordo com a SMS, todas as crianças menores de 5 anos - mesmo que já estejam vacinadas - devem ser levadas à qualquer Posto de Saúde, de segunda a sexta-feira, para receber a dose contra pólio, das 8h às 17 horas.


“Não existem mais casos da poliomielite há 15 anos no Brasil, mesmo assim continuamos fazendo campanha porque existem países vizinhos ao nosso que ainda têm casos da doença. Como existe essa migração, esse vai e vem de pessoas, de um país pra outro, pode ser que os turistas tragam novamente o vírus da paralisia infantil, portanto é uma prevenção para que casos da doença não voltem a aparecer”, explicou o diretor de Promoção e Vigilância à Saúde, Rogério Leal.

Mais de 500 profissionais estarão distribuídos nas 44 unidades fixas do município para aplicar a dose da vacina contra poliomielite (paralisia infantil). A meta mínima exigida pelo Ministério da Saúde (MS) é vacinar 21,5 mil crianças menores de 5 anos, o equivalente a 95% de cobertura. Juazeiro conta atualmente com 22,6 mil crianças nesta faixa-etária. O dia “D” da campanha, data que marca a mobilização nacional da campanha, está programado para dia 20 de junho.

“É importante que os responsáveis levem as crianças aos postos de saúde para receberem a dose da defesa, independentemente de já terem sido imunizadas. Se nascer um bebê, as mães devem levar aos postos para vacinar”, chamou a atenção a técnica da Vigilância Epidemiológica do município, Maria do Livramento Freitas.

Contraindicações - Segundo informações da SMS, não há contraindicação absoluta, mas alguns casos devem ser observados como: evitar crianças em situação de infecção aguda, febre alta de 38 graus, com diarréia ou vômito e hipersensibilidade conhecida a alguns componentes da vacina, sendo eles a estreptomicina ou eritromicina. A técnica da Vigilância Epidemiológica, Maria do Livramento, faz ainda outros alertas. “Não deve se vacinar a criança que ano passado apresentou alguma reação anormal à vacina ou crianças imunologicamente deficientes devido ao tratamento com imonossupressores, de forma adquirida ou com deficiência imunologicamente congênita”, concluiu. (Fonte: Ascom da Prefeitura de Juazeiro).