A população mundial está preocupada com a possível pandemia – epidemia presente em um grande nível geográfico – por causa da contaminação de seres humanos com o vírus influenza A (H1N1), conhecido como ‘gripe suína’. Pensando nisso, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) orienta aos gestores que sigam as determinações dos governos e da Organização Mundial da Saúde (OMS) e assim, evitem a entrada do vírus em Municípios brasileiros.
Os gestores municipais devem atentar-se aos passageiros que apresentem sintomas da doença e notificar imediatamente as autoridades de saúde sobre qualquer suspeita da gripe. Isso pode ser feito a partir do monitoramento nos portos e aeroportos, especialmente dos viajantes que chegam de países onde a infecção do vírus foi confirmada.
A informação oferecida pelos Municípios também pode ajudar a conter contaminações. Os gestores podem, por exemplo, dar orientações a todos os passageiros com destino a países com casos notificados, e divulgar a elas e ao restante da população a lista de hospitais preparados para o tratamento de doença infectocontagiosas. A Vigilância em Saúde deve estar atenta aos procedimentos a serem adotados em caso suspeito.
Para ser eficaz nesta vigilância, o Município tem de exigir que pessoas vindas do exterior preencham a Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA) – documento da Receita Federal do Brasil onde consta, também, informações sobre saúde. Essa declaração serve para possível necessidade de busca desses passageiros.
Alerta especial - A CNM recomenda esses cuidados especialmente para os Municípios de fronteira. Eles devem intensificar as ações de vigilância em saúde, monitorar o trânsito de pessoas nos limites fronteiriços e manter a população bem informada sobre o vírus. A atenção deve ser dobrada, pois nos Municípios fronteiriços, o fluxo de entrada e saída de pessoas não é feito por aeroportos, e isso pode ser um agravante.
Influenza A – H1N1 - A gripe causada pelo vírus A - H1N1 teve o primeiro caso registrado no México, depois nos Estados Unidos e vem se alastrando em outros países de outros continentes. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, principalmente por meio de tosse, espirro ou de contato com secreções respiratórias de humanos infectados, assim como uma gripe comum. O nome ‘gripe suína’ foi dado por causa da origem do vírus, vinda de porcos. Autoridades da OMS afirmam que ingerir a carne de porco – ou derivados – não representa risco de contaminação.
Principais sintomas - Os sintomas são: febre alta - maior que 38ºC - de maneira repentina, tosse podendo estar acompanhadas de dor de cabeça, dores musculares e nas articulações e dificuldade respiratória.
Quem apresenta os sintomas e esteve até 10 dias antes em países infectados, ou aqueles que tiveram contato próximo com casos suspeitos devem procurar um hospital.
Quem apresenta os sintomas e esteve até 10 dias antes em países infectados, ou aqueles que tiveram contato próximo com casos suspeitos devem procurar um hospital.
Casos no Brasil - Quatro casos da doença foram confirmados esta semana no Brasil. Dois pacientes são de São Paulo, e os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro apresentam um caso cada. Três dos infectados vieram de viajem no México. E o quarto paciente estava nos Estados Unidos. O governo alega que o país está preparado para atender os pacientes, atualmente isolados em hospitais. Um número de atendimento está disponível para atender pessoas com dúvidas sobre a doença. Basta ligar para 0800-611997. (Fonte: CNM com informações do ‘Informe do Ministério da Saúde – Influenza A’)