Ilhéus faz hoje caminhada para conscientizar sobre a Aids

Como parte do dia internacional de combate à Aids, o Grupo de Apoio de Prevenção à Aids (Gapa-Bahia) e o Núcleo de Educação e Promoção à Saúde de Ilhéus (Nepsi), realizam hoje (1º), a partir das 14 horas, duas caminhadas pela vida e pela saudade. A primeira manifestação sai da zona sul – da praça São João Batista, bairro do Pontal –, com a participação de professores, alunos das escolas Luís Padre Palmeira, Moisés Bohana, Horizontina Conceição, IME-Pontal e também da comunidade. E a segunda caminhada sairá da zona norte – em frente ao Colégio Estadual, com concentração na praça J. J. Seabra.

A coordenadora do Grupo de Apoio de Prevenção à Aids (Gapa-Bahia) e presidente do Núcleo de Educação e Promoção à Saúde de Ilhéus (Nepsi), Eliene Soares, diz que a manifestação é aberta à comunidade e a todos os colégios da cidade. “Essa ação tem o objetivo de conscientizar a população, com foco voltado principalmente para o jovem que segundo pesquisa é no momento o grupo de mais vulnerabilidade, apesar de ocorrer de forma sistemática campanhas institucionais a respeito do assunto”.

Eliene Soares explica que atualmente existem em Ilhéus aproximadamente 800 casos de pessoas contaminadas com o vírus. “É uma realidade, pois é hábito a maioria das pessoas não usar preservativos em relações sexuais. Na verdade, não existe mais grupo de risco (que antigamente eram rotuladas para homossexuais e profissionais de sexo). Mas hoje o quadro mudou e as mulheres casadas são as mais contaminadas. Por isso é necessário ter sempre na carteira ou na bolsa esse material de suma importância”.

Segundo ela, se a pessoa tem o hábito de não usar preservativos em relações deve se submeter a exames em três e três meses. Estão em situação de risco, pessoas que fazem o uso de drogas injetáveis, relações sexuais sem preservativo, dentre outros. Nas caminhadas pela vida e pela saudade as pessoas vão portar faixas e cartazes reivindicando seus direitos contra o preconceito, discriminação, ao passe-livre, alimentação, falta de apoio da família (entram em depressão), de remédios e também simbolizando aos que já morreram. (Fonte: Ascom da Prefeitura de Ilhéus)