Porto Seguro quer destacar atrações históricas

À noite, passeio pela Passarela do Álcool. Essa é a Porto Seguro que a maioria das pessoas conhece. Mas a cidade, situada no extremo sul da Bahia também, oferece lazer cultural no Parque Histórico Municipal do Descobrimento (PHMD).

O parque foi criado por meio da Lei Municipal nº 761/2008, que determinou também uma nova forma de preservar os monumentos.

Desde 1968 que o Centro Histórico é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Por ano, o Centro Histórico recebe a visita de 200 mil pessoas, sendo que o maior fluxo de visitação é durante o verão, quando cerca de 500 pessoas passam por dia pelo local.

É possível ver no parque as igrejas de São Benedito, a de Nossa Senhora da Pena (ambas erguidas no século XVI), o Centro de Documentação (Cedoc), o Museu de Porto Seguro (Antiga Casa de Câmara e Cadeia), e a coleção da Casa Colonial e do Museu de Arte Sacra, que era a antiga Igreja da Misericórdia.

O passeio pelo Centro Histórico começa pela Igreja de São Benedito, onde, ao lado, estão as ruínas do conjunto de prédios do antigo Colégio Residência do Salvador, a primeira escola jesuíta para meninos do Brasil. A instituição funcionou até 1759, ano em que os jesuítas foram expulsos do País.

Por estar num local onde houve muitos conflitos entre estrangeiros e portugueses, inclusive com grandes incêndios, não foi preservada a documentação sobre o colégio.

Riqueza - No Museu de Porto Seguro e no de Arte Sacra estão as peças mais valiosas. São objetos – alguns deles réplicas – que foram trazidas pelos navegantes portugueses e pelos padres jesuítas, como mapas, objetos de navegação e cartas náuticas do século XV. Há também diversas peças indígenas antigas O Museu de Arte Sacra, reaberto em dezembro de 2009, depois de fechado por seis meses, guarda peças como a imagem de São Francisco de Assis, a mais antiga e que é do século XVI.

De acordo com o secretário de Cultura de Porto Seguro, Mário Jorge Jucksch Paula, a prefeitura investe R$ 100 mil na conservação do Centro Histórico por mês e também conta com o apoio da Fundação Roberto Marinho. (Jornal A Tarde - 07/02/2010)