Prefeitura de Juazeiro realiza mutirão educativo com pescadores e comerciantes de cari

Através de uma ação conjunta entre as Secretarias de Agricultura, Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente (SEADRUMA), Saúde (SESAU) e de Infraestrutura, Habitação e Serviços Públicos (SEIHASP) de Juazeiro, foi realizado na Orla da cidade, próximo ao Nego D’Água, mutirão educativo para orientar o trabalho dos pescadores com relação à pesca do cari, tratamento do peixe e limpeza do local para evitar o mau-cheiro no Centro da cidade. Durante a ação, educadores de saúde e fiscais ambientais orientaram os comerciantes e pescadores sobre os procedimentos corretos para o tratamento dos pescados e a destinação adequada para as vísceras desses animais. Além do trabalho de conscientização dos pescadores e moradores do bairro, funcionários da SEIHASP distribuíram tunéis em áreas estratégicas para o depósito e coleta do lixo acumulado.

De acordo com Francisco de Assis, integrante da Coordenação de Educação e Saúde da SESAU, o mau cheiro na Orla, proveniente do tratamento inadequado dos peixes vem incomodando toda a população.

Para o comerciante de peixes Genival, a ação é de grande importância para a população do bairro, pescadores e comerciantes. “Nós realizamos esse trabalho uma vez por ano, sempre na época de produção. Compramos os peixes diretamente dos pescadores e os tratamos nas margens do rio, sei que o cheiro é insuportável, mas agora através da coleta realizada pela prefeitura tudo irá melhorar. É de fundamental importância manter o ambiente limpo e preservado”, declarou o comerciante.

Segundo Ailton Barbosa dos Santos, supervisor do núcleo de fiscalização ambiental da SEADRUMA, a secretaria de meio ambiente sempre se preocupou em conscientizar a população na preservação do meio ambiente. “O nosso papel hoje foi informar aos pescadores que a forma que os peixes estavam sendo tratados estava resultando na poluição do ambiente, resultando num odor muito forte que incomodava tanto os moradores como as pessoas que circulam na orla. Como se trata de crime ambiental, nós assumimos uma postura de conscientizar e alertar primeiro e caso aja reincidência daremos a devida punição. Por que além das vísceras e dos cascos jogados a céu aberto, os peixes estão sendo tratados de forma inadequada, sem a devida refrigeração em ambiente propício”, informou Ailton. (Prefeitura de Juazeiro)