O avanço de Quijingue

O prefeito Joaquim Manoel dos Santos, mostrando a situação de Quijingue, que tinha previsão de R$ 11 milhões para 2009, e com a redução de recursos do Ministério da Educação sofreu uma queda na receita de R$ 1,5 milhão. “Temos um planejamento e estamos enfrentando grandes dificuldades na educação”, garante. “Sou acostumado a investir, e em 10 meses de gestão, praticamente, nada pude fazer, já que cumpro o que determinou a Justiça. Encontrei a prefeitura devendo dois meses ao funcionalismo. Assinei um termo de conduta e estou cumprindo, pagando os salários em dia. Mas, mesmo tendo promovido melhoria nas estradas vicinais, na limpeza pública, adquirido material didático, é preciso investir em obras essenciais”.


Relata que apesar do orçamento curto a saúde e o transporte funcionam bem. “O município tem que aplicar 15%, na Saúde, o estado 12% e o governo federal 10% ,mas só o município cumpre. O estado e a União repassam menos de 7% cada, isso vem nos prejudicando”. Levantamento da Câmara de Vereadores mostra que os 7% repassados pela prefeitura ao Legislativo em 2008, representavam R$95 mil e agora representam R$ 71 mil. “Isso significa a perda de R$ 1,5 milhão para o município até 10 de setembro”, diz Joaquim Santos, acrescentando que em 10 meses pagou 12 meses de salários, incluindo dois deixados pelo governo passado, mas em função da crise, a prefeitura ainda tem compromissos com prestadores de serviços e terceirizados. “Precisamos fazer uma adequação porque eu não sei trabalhar devendo”, garante. A prefeitura tem 800 funcionários concursados, além de prestadores de serviços nos setores de educação, saúde, limpeza pública.


“Nós estamos trabalhando no limite. Estou pagando os funcionários graças a reserva nos dois primeiros meses deste ano quando a receita foi melhor e cheguei a ter R$ 1 milhão em caixa”, diz, apontando a redução de repasses sofrida. (Fonte: Tribuna da Bahia)