O prefeito de Barro do Rocha, Jônatas Ventura dos Santos, está no seu segundo mandato e nunca pensou em demitir funcionário público. No seu segundo mandato passou por várias dificuldades, mas não tão graves quanto agora que, pela sétima vez, o INSS deixou a conta principal do município (FPM) zerada e, sempre nas datas onde o município recebe a maior quantia de dinheiro, nos dias dez (10) e vinte (20) de cada mês. Resgastes estes causados por gestão anterior.
Barra do Rocha é um dos municípios que recebe a menor receita (FPM) e mais os sequestros efetuados pelo INSS tem sido insuficiente para cobrir as despesas. Diante destes fatos, o prefeito Jônatas, sabendo que a prefeitura é a fonte principal e geradora da maior quantidade de emprego da cidade, não terá como caminhar sem que haja uma redução das despesas conforme entrada das receitas. Por isso, será forçado a reduzir todos os gastos, principalmente com folha de pagamento evitando assim atrasos dos salários e as penalidades previstas também na Lei de Responsabilidade Fiscal.
Ontem, dia 10, mais uma vez o INSS deixou Barra do Rocha com apenas R$9.816,12 (nove mil, oitocentos e dezesseis reais e doze centavos) na conta do FPM para pagar a folha e todas as despesas da administração. A dívida com o INSS alcança a quase R$ 4 milhões e a receita média do município é de R$600 mil. Com este quadro Jônatas será forçado a deminitir funcionários contratados no sistema REDAR e reduzir ainda mais todas as despesas. “Mais uma vez, o povo de Barra do Rocha sofrerá os prejuízos causados por gestores que não buscaram cumprir a lei”, reclamou o prefeito.
Jônatas Venturas no dia seis de julho, preocupado com a comunidade e buscando evitar prejuízos maiores, aderiu ao parcelamento da dívida com o INSS com base na nova Lei sancionada pelo Presidente Lula, onde teria que suspender por seis meses tais descontos, a partir deste mês de agosto. O INSS não cumpriu a informação passada pela Assessoria do Gabinete e sequestrou a verba do município. O prefeito Jônatas mais uma vez, irá buscar novas medidas para o cumprimento do acordo conforme Lei Federal.