Nos palcos da Praça quando uma atração estiver se apresentando, o outro estará recebendo a próxima atração, deste modo, não haverá intervalo de uma atração para outra, confira a programação: Quinta feira (28), abertura 23:00h com Chico Schettini e Banda Corda de Croá, 00:00h Sandro Lucio, 01:30h Amor a 1.000; 02:00h Banda Paixão Sertaneja, 03:30h Calcinha de Seda, 04:00h Pizada Quente e 04:30h 100 Vergonha do Forró; Sexta feira (29) 12:00h Assanhados do Forró, 12:30h Forró Capim Rosa Chá, 13:00h Forró Komida Kaseira com Pascoal, 14:30h Forró Coisa e Tal, 15:00h Netinho do Forró e 17:00h Samarina; a noite 23:00h Banda Santa Nova, 01:30h Luciano Gouveia, 01:30h Edgar Mão Branca, 03:00h Bonde da Pizadinha e 03:30h Forrozão Saborear; Sábado (30), 12:00h Dingo dos Teclados, 12:30h D”boys, 13:00h Cana Cayana, 14:30h Baculejo do Arrocha e 16:00h Saia Rasgada; a noite 00:00h Edu e Maraial, 02:00h Forró Corpo de Mulher, 03:30h Vera Cruz e 04:30h Melaço da Bahia; Domingo (31), 20:00h União do Samba, 21:00h, Banda Alfa Centauros, 22:30h Tirana Seca, 00:00h Swing do Forró, 01:00h Cinco Contra Um e 01:30h Metrópole.
VISITANTES - A Festa do Divino Espírito Santo, padroeiro da cidade reúne visitantes de municípios como Bom Jesus da Serra, Mirante, Caetano, Nova Canaã, Iguaí, Ibicui, Planalto, Boa Nova, Manoel Vitorino, Dário Meira, Barra do Choça que juntos representam uma população em torno de 350 mil habitantes, ressaltando-se os constantes intercâmbios com os municípios de Jequié e Vitória da Conquista, além de curiosos de outros estados. O prefeito Luciano Araújo Mascarenhas está convidando a todos para participarem da grande festa.
No período do novenário, ocorrem manifestações de caráter religioso e cívico-populares, com a presença de público médio em torno de 25 mil pessoas e de cerca de 45 mil pessoas nos dias finais do evento, estimativa da Polícia Militar do Estado, que presta colaboração no decorrer dos festejos. Segundo o prefeito de Poções, está programando para este ano a participação de mais de três mil cavaleiros na festa, “uma das maiores cavalgadas do Brasil. Os cavaleiros vão atravessar a cidade levando mensagem de esperança e fé”, informa.
ACESSO – A cidade de Poções, emancipada politicamente em 26 de junho de 1880, é movimentada pela Festa do Divino todos os anos durante um período de dez dias. Instalada nas margens da BR-116, entre Jequié e Vitória da Conquista, a cidade é dotada de agências bancárias, emissora de rádio e transporte rodoviário que liga o município a todos os grandes centros do país. O desenvolvimento econômico, sustentado por uma agricultura comercial hortifrutigranjeira e o estímulo à cultura do café, ao lado de um comércio forte, destaca o potencial da cidade. O nome Poções nasceu em virtude da grande quantidade de poços existentes por obra da natureza.
Desde 1878, portanto há 131 anos, a Festa do Divino é organizada e promovida em Poções, sendo pela sua tradição, a mais antiga da Bahia, caracterizando-se pela participação de mais ou menos 3.500 cavaleiros que conduzem a Bandeira do Divino, marco de fé, esperança e manifestação popular, demonstrando a religiosidade da população local e visitantes no decorrer do novenário celebrado na Igreja Matriz. A procissão do Divino, que acontece no domingo de Pentecostes, último dia dos festejos, representa um momento forte de evangelização, com a participação de cerca de 20 mil pessoas. Na praça principal da cidade, denominada de Praça do Divino, onde se encontra a Igreja Secular do Divino Espírito Santo, são encontrados os adornos da grande festa.
CENTENÁRIA - Surgido pelas mãos de bandeirantes a serviço do rei de Portugal, o município de Poções é conhecido nacionalmente pela preservação da centenária Festa do Divino, que anualmente atrai mais de 30 mil pessoas à região. De acordo com a história do município, o Divino Espírito Santo foi adotado como padroeiro de Poções em razão dos primeiros desbravadores da localidade encontrarem muitos pombos na região. Naquele tempo, há mais de 120 anos, os responsáveis pela festa saíam a cavalo, em peregrinação, carregando a bandeira do Divino.
Durante a peregrinação, os cavaleiros angariavam recursos para a festa. Com o passar dos anos, o evento foi se transformando no mais importante acontecimento religioso da região. As primeiras arrecadações com a peregrinação, como contam os populares, eram em moeda de prata. Com elas, foi construída a Igreja do Divino na cidade e moldado uma pomba de prata, que até hoje acompanha os cortejos da festa, iniciada sempre uma semana antes da data de Pentecostes, evento católico celebrado 50 dias após a Páscoa.