O secretário estimou também que a solução definitiva do problema do saneamento básico em Itabuna teria um custo estimado de R$ 350 milhões, um volume de recursos elevado e que estaria acima da capacidade de investimento da Prefeitura e da própria Emasa. “Mesmo num projeto de longo prazo, teriamos que destinar R$ 35 milhões durante dez anos para uma obra deste porte e que seria definitiva”, avaliou.
Como medidas para atenuar este impacto da carência de esgotamento sanitário, Fernando Vita explica que a prefeitura vem, em conjunto com a Emasa, realizando ações emergenciais em diversos bairros como Nova Ferradas, Zizo, Maria Pinheiro, Pedro Jerônimo e Daniel Gomes, inclusive com a substituição do sistema de esgotamento condominial, que se mostrou ineficiente e vinha gerando sérios problemas para a população. Nestas áreas vêm sendo implantadas rede de esgotamento convencional.
Ele explica ainda que em função da falta de estações de tratamento e de outros equipamentos, estão sendo poluídos cada vez mais o Rio Cachoeira e todos os seus afluentes no perímetro urbano. Citando como exemplo o caso do canal do Lavá Pés, que cruza a área central da cidade num trecho de dois qulômetros de extensão entre a estação rodoviária Francisco Ferreira da Silva e o Cachoeira, cujas obras de encapsulamento foram vetadas pelo Instituto de Gestão das Águas e Clima da Bahia (Ingá), cita que um levantamento realizado ao longo da sua extensão foi constatada uma presença acentuada de coliformes fecais, o que o torna um verdadeiro esgoto a céu aberto. (Fonte: Ascom da Prefeitura de Itabuna)