O foco do debate é o impacto e a ausência de controle social sobre a instalação de grandes empreendimentos como siderúrgicas, hidrelétricas, portos e lixões. O pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Marcelo Firpo, destacou que por mais modernos que sejam os equipamentos, eles não garantem menos impacto sócioambiental.
A reforma agrária como forma de pacificar os conflitos do campo também foi um dos destaques da programação. O tema foi abordado pelo ex-procurador de Terras do Rio de Janeiro, Miguel Baldez, que acompanhou processos de expropriação no estado, como a construção da BR-101, que criou conflitos rurais como a grilagem e a remoção de comunidades tradicionais.
O Fórum Social Urbano também vai compilar as propostas e discussões em uma carta final para que possam ser defendidas como políticas públicas. Na noite de quinta, uma plenária construiu um documento com alternativas para luta por habitação e pelo direito à cidade, contra a privatização de espaço públicos, a criminalização da pobreza e a discriminação dos grupos vulneráveis.