A Secretaria Municipal da Saúde amplia em Itabuna as medidas de prevenção e controle junto aos médicos e profissionais da área da saúde, no que se refere ao vírus Influenza A (H1N1). Além de cinco casos sob suspeita da doença, também é aguardado o resultado do exame encaminhado para o Laboratório Central, em Salvador, de um paciente de Ibicaraí, que morreu segunda-feira (10), no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, que funciona como unidade regional de referência, ao lado dos hospitais da Santa Casa de Misericórdia (São Lucas, Manuel Novais e Calixto Midlej).
A enfermeira Giovana Santos Araújo, da Vigilância Epidemiológica, relata que o paciente deu entrada no Hospital de Base aos 45 minutos da madrugada do dia 10 e faleceu no mesmo dia, às 19 horas e 55 minutos. Segundo ela, o paciente apresentava um histórico de paralisia infantil, era cadeirante e ao longo dos últimos anos sofreu várias internações por pneumonia “Ele não havia viajado nos 10 dias que antecederam à sua morte e não teve nenhum contato com casos confirmados de influenza”, ressalva a enfermeira.
Como parte da rotina da Vigilância Epidemiológica, nenhum caso suspeito foi verificado na rede hospitalar da cidade e dos seis casos sob investigação, um foi descartado em função da evolução do quadro clínico do paciente. Os demais, dependem dos resultados dos exames encaminhados ao Lacen.
A Secretaria da Saúde realizou um treinamento com bioquímicos e técnicos de laboratórios da rede hospitalar para o acondicionamento, transporte e envio de amostras para exames laboratoriais no Lacen. Já a médica Maria Mazarello, da Sesab, ministrou recentemente um curso um Itabuna para médicos e enfermeiros, profissionais que atuam na linha de frente do atendimento a pacientes com síndrome gripal.
Gabriela Araújo também informou que a Vigilância Epidemiológica atua no sentido de definir o fluxo de pacientes gripados para as unidades de referência, encaminhando apenas os casos graves para a rede hospitalar, o que evitaria a sobrecarga da rede de serviços.
A liberação da medicação antiviral específica é feita mediante receita médica em três vias, obedecendo aos critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde, que exige para sua distribuição uma avaliação e um relatório médico. (Fonte: Ascom da Prefeitura de Itabuna)