Os governos federal, estadual e municipal, por meio das secretarias de saúde, adotaram medidas para evitar um maior número de contaminados pelo vírus H1N1. São atendimentos em frente a hospitais, criação de sites e 0800 para tirar dúvidas e até férias prolongadas para alunos. Na última segunda-feira, 27 de julho, o País divulgou a internação de 33 grávidas no Rio de Janeiro, 101 pacientes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no Rio Grande do Sul, e o total de 41 mortes em quatro estados brasileiros.
Os serviços de atendimento à população, disponíveis inicialmente no Estado do Rio de Janeiro, começaram a funcionar no início desta semana. O objetivo é diminuir o número de pacientes que procuram as emergências de hospitais especializados no tratamento da Gripe A por causa de resfriados ou gripe comum. Para esclarecer quaisquer dúvidas sobre a doença, o telefone 0800 28 10 100 funcionará todos os dias, das 6h às 23h30.
Na Internet, a ferramenta de apoio contra a nova gripe é o portal www.riocontragripea.rj.gov.br. Por meio destes serviços, os pacientes serão orientados a repousar ou a procurar atendimento médico. No Rio de Janeiro, cinco pessoas morreram por causa da nova gripe.
Volta às aulas adiadas - No Estado de São Paulo, com 19 óbitos registrados, 333 mil estudantes de sete Municípios não vão voltar às aulas nos dias marcados. Algumas escolas optaram por prorrogar as férias do mês de julho para evitar a contaminação entre as crianças. Os Municípios são: Osasco, Diadema, São Paulo, Campinas, Indaiatuba, Hortolândia e Vinhedo. A rede particular de ensino Serviço Social da Indústria do Estado de São Paulo (Sesi) também adiou o retorno às aulas. Um dos pacientes mortos no Estado era aluno do Sesi. Os profissionais de educação da rede pública receberão orientações para ajudar no controle da doença. A secretaria de saúde estadual recomenda que alunos gripados não frequetem as aulas.
Números alarmantes no Rio Grande do Sul - A epidemia preocupa os gaúchos por causa dos números altos de internações. Até o fechamento desta matéria, a secretaria de saúde do Estado confirma o tratamento de 392 pacientes, 101 desses estão na UTI. O Rio Grande do Sul apresenta o mesmo número de mortes de São Paulo: 16 cada um. Mas, de acordo com a secretaria, existem 10 mil casos de Gripe A no Estado.
A ação tomada para evitar mais contaminações é a abertura de leitos especializados no tratamento da doença. Postos de saúde estão funcionando até mais tarde. A preocupação aumenta no Estado, pois os novos pacientes não contraíram o vírus H1N1 em outros países, nem foram adquiriram a doença por meio de contato com pessoas de fora da região. Além do Rio Grande do Sul, outro Estado da Região Sul, o Paraná registrou apenas uma morte. Um rapaz de 24 anos que teve contato com viajante da Argentina.
Atendimentos e balanço geral - Pacientes grávidas, crianças com menos de 2 anos, idosos com mais de 65, hipertensos, cardíacos, pessoas com obesidade mórbida ou qualquer outra patologia crônica grave terão prioridade nos hospitais. A doença pode se manifestar com mais gravidade nestes casos. Em todo o mundo, o número de mortes chega a 816. E, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) há 134 mil pessoas com a doença. (Fonte: CNM)