A avenida em questão já existe há mais de 100 anos em péssimas condições de trafegabilidade e agora está sendo apenas urbanizada, recebendo pavimentação, melhorias na iluminação pública, nos sistemas de drenagem, abastecimento de água das residências e também telefonia. A obra vai beneficiar, direta e indiretamente, mais de 200 famílias de estudantes e trabalhadores que moram na região e enfrentam sérias dificuldades para chegar à Linha Verde, passagem obrigatória para o deslocamento de qualquer um cidadão que mora nas localidades de Campinas de Malhadas e Malhadas. A atitude do IMA mobilizou a comunidade local que já se preocupa com o período de chuva que se aproxima e com os graves transtornos que eles continuarão a sofrer, caso a obra não seja concluída a tempo. Todo o trabalho está sendo custeado com recursos do próprio município. Só para se ter uma idéia, a Prefeitura de Mata de São João investiu mais de R$ 200 mil reais para a Coelba realizar apenas o deslocamento de postes ao longo da via.
A obra, que se caracteriza como de interesse público, está sendo executada com a devida licença ambiental, além da anuência da Concessionária Litoral Norte, Agerba, Derba e outros órgãos do próprio governo do Estado que, assim, apresenta “diferentes avaliações” sobre a mesma questão. Infelizmente, essa não é a primeira vez que decisões do IMA trazem prejuízos ao município. Foi notícia nos principais veículos de comunicação do Estado, os constantes embargos de obras de empreendimentos hoteleiros que se instalavam no Litoral Norte e a morosidade na concessão de licença ambiental daqueles que pretendiam investir nessa região. Muitos desses até desistiram dos seus projetos de investimento, o que, sem dúvida, representou um atraso no desenvolvimento econômico do município. (Prefeitura de Mata de São João)