Um dos mais importantes patrimônios paisagísticos e ecológicos do município e senão da Chapada Diamantina, esteve desprezado ao longo dos últimos 20 anos. Preocupada com a situação de total abandono de tão importante santuário, um dos últimos no seu gênero na região, a prefeita Valdice Castro, determinou à Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente o início imediato dos estudos para revitalização do local. A equipe da SEAMA esteve no local e começaram o levantamento para a adoção das primeiras medidas preparativas para elaboração de um projeto de recuperação de amplo alcance. Uma das primeiras ações será a convocação de reuniões com moradores do entorno, grupos ecológicos, visitas de especialistas neste tipo de projeto e discussão com a sociedade e ambientalistas sobre o desdobramento destas primeiras medidas. Ou seja, a sociedade será chamada a decidir o que fazer ali.
Decidido o projeto, serão convocados os órgãos fiscalizadores estaduais e federais para comporem a comissão de elaboração do projeto final que será encaminhado ao Ministério do Meio Ambiente, ao Governo do Estado e aos organismos internacionais que cuidam deste tipo de projeto. Segundo avaliação preliminar do Secretário Glériston Macedo, para uma completa e total recuperação da Lagoa e ao seu entorno, serão necessários investimentos da ordem de mais ou menos de R$ 10 milhões.
Naturalmente como o município não dispõe destes recursos a saída é ir buscar lá fora. Para Macedo, uma das propostas a ser estudada será a viabilização de recursos por intermédio das PPP-Parcerias Públicas Privadas. Conversações neste sentido já estão sendo mantidas com organismos nacionais investidores neste tipo de projeto.