Com objetivo de resgatar uma atividade esquecida pelo governo passado, foi apresentado aos parceiros o projeto que irá desenvolver a capriovinocultura na região do semi-árido do município. A zona da caatinga no governo do prefeito Luciano Mascarenhas, já recebeu benefícios como a recuperação das estradas vicinais, abastecimento de água, incentivo para as lavouras da mamona e mandioca, o biodiesel, projeto na região do Roçado Grande em parceria com a Petrobrás e agora uma reunião na Prefeitura, com o lançamento do novo projeto.
O evento (dia 05) contou com as presenças do Vice-Prefeito, Dr. José Schettini; Marcos, gerente do Banco do Brasil; Jonas Sala, gerente geral do Banco do Nordeste; Edson Meira, gerente da EBDA; Gustavo, chefe da Adab; Secretários: Rizomar Juventino (Administração), Mateus Cruz (Agricultura), Mariana de Carvalho (Ação Social) e Jorge Luiz (Infra-Estrutura), os vereadores Nelson Machado, Joaquim Moreno, Vilmar Leite, Otoniel Filho e Clemente Chaves e ainda os membros da comissão executiva do projeto, Antonio Cruz, César Magalhães, Vilton Silva e Gilmar dos Santos (Reizinho).
Para o Vice-Prefeito Dr. José Schettini, o projeto vem com um diferencial, olhar para o homem do campo como gente de valor e um parceiro que produza e possa gerar emprego e renda, “devolver a caatinga um modelo novo com assistência permanente para que o produtor possa sentir-se protegido e sabendo que o governo garante a sua parte no projeto e o produtor a sua, assim o sucesso será alcançado”, disse o Dr. José.
Para Jonas Sala, gerente do BNB, o projeto é importante e apresenta pontos diferentes que outros do seu conhecimento. Para ele o projeto nasce com comercialização garantida e oferece assistência permanente ao produtor. “O banco pode ser um parceiro, o semi-árido tem potencial e a produção diversificada ajuda o seguimento, hoje a carne e o leite de cabra tem mercado e um custo menor de produção e ganho maior em lucros”, disse Jonas.
Na visão do gerente do Banco do Brasil, Marcos, o medo do produtor, a falta de atenção aos projetos, bem como de acompanhamento, levaram a inadimplência. Os parceiros pronafianos estão na luta para que o município saia da situação atual e possa fazer parte dos projetos de financiamento, não só da capriovinocultura como outras lavouras. “Conhecendo o perfil destes produtores, oferecendo assistência e informando dos detalhes e passos a seguirem no projeto, não haverá erros e este projeto vem na hora certa para estes produtores da caatinga”, afirmou Marcos.
Desenvolver a capriovinocultura sustentável eliminando as barreiras para gerar empregos e renda para as famílias. O projeto será realizado em parceria e nesta forma o capital empregado pelos bancos não será a fundo perdido como em outros projetos que não passaram do papel e se chegaram ao produtor morreram no meio do caminho. O produtor terá um financiamento onde ele paga o empréstimo com juros de 1% ao ano e tem um prazo de 10 anos para quitar a dívida. A diferença está no apoio do governo municipal em oferecer toda estrutura, desde a recuperação das estradas, o abastecimento de água e a assistência técnica com os agrônomos e veterinários do município.
A carne e o leite de cabra tem hoje mercado garantido, assim o projeto nasce com comercialização certa e sem atravessadores. O Prefeito Luciano Mascarenhas já recebeu estudos e aprovou o novo modelo para abertura do velho matadouro, fechado pelo Ministério Público. Agora novo governo abre as portas para o projeto inovador do empresário Gilmar Santos (Reizinho) que irá reformular o prédio, dando condições de forma correta e de acordo com a lei em vigor.
Para Gilmar Santos, este projeto abre o mercado regional e coloca Poções na frente do Pólo da Capriovinocultura, dando espaço também para os Municípios da micro região. “A tarefa não será fácil, mas com fé e determinação o projeto tem todos os pontos viáveis para dar um novo rumo a cultura que foi deixada de lado no governo passado e mostra aí a competência que levou o grupo a vencer as eleições de 2008. Não deixamos de acreditar no prefeito Luciano Mascarenhas e com o tempo a casa está se organizando e agora chegou a vez de fazer da caatinga um potencial merecido”, completou Reizinho.
Segundo o professor Antonio Cruz, a comissão executiva criada pelo prefeito Luciano Mascarenhas, terá uma missão longa para que em 2010 o projeto já esteja em execução e completou, “será cadastrada todas as propriedades da região do semi-árido, um diagnóstico de cada produtor, o seu potencial de produção e os meios existentes na propriedade e este trabalho será feito em conjunto com os órgãos envolvidos no setor, com as Secretarias: de Agricultura, Infra-Estrutura, Saúde, Educação e Ação Social; os Sindicatos de Trabalhadores e Patronal; EBDA; ADAB; os bancos do Nordeste e do Brasil e os parceiros privados. O projeto terá o gerenciamento do governo municipal e a garantia de sustentabilidade do prefeito Luciano Mascarenhas que vem conversando e ouvindo os produtores da caatinga durante as suas viagens as regiões nestes meses de administração”, completou Cruz. (Fonte: Ascom da Prefeitura de Poções)