Com a mobilização das equipes de Vigilância à Saúde e de Vigilância Epidemiológica, a Secretaria Municipal da Saúde montou um grupo especial para monitoramento da gripe suína, uma doença respiratória aguda causada pelo vírus influenza A, chamada A H1N1, coordenado pelo vice-prefeito e secretário Antônio Vieira. Até quinta-feira (23), foi coletado material de dois casos suspeitos em Itabuna, um dos quais descartado – o de uma criança que veio dos Estados Unidos – e o outro ainda dependendo de confirmação pelo Laboratório Central, em Salvador.
Segundo o diretor da Vigilância à Saúde, Florentino Souza Filho, os dois pacientes ficaram em quarentena domiciliar acompanhada por técnicos da Vigilância Epidemiológica, que também ofereceu orientação aos familiares para evitar o contágio de outras pessoas. “Um paciente de Porto Seguro foi avaliado em Itabuna e descartado, pois apresentava sintomas de uma gripe comum, segundo o novo protocolo do Ministério da Saúde”, explica.
A preocupação dos técnicos da Prefeitura é que Itabuna, por ser um pólo regional de referência em saúde, recebe pacientes de outros 22 municípios, aumentando a demanda de atendimento no caso de uma pandemia como esta. Florentino cita ainda um caso suspeito no Hospital São Lucas de um paciente liberado para alta em seu município de origem, São José da Vitória.
O diretor explica que o novo protocolo apresenta poucas alterações em relação ao anterior, com alguns ajustes relacionados aos cuidados com os pacientes. Com isso, a coleta de material para exames laboratoriais fica restrita aos casos de solicitação médica, justamente para pacientes que apresentem quadro mais grave. Já a medicação de uso controlado (antivirais), fica limitada a uma prescrição médica.
Hospitais referenciados - A coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Márcia Falcão, informa que para casos de hospitalização de crianças e adultos foram referenciados pela Sesab os hospitais da Santa Casa de Misericórdia – Manoel Novaes, São Lucas e Calixto Midlej Filho. “A Vigilância Epidemiológica acompanha os casos domiciliares, prestando assessoria técnica com relação às orientações do Ministério da Saúde e da Divisão de Vigilância Epidemiológica”, ressalva.
Um problema é que a Vigilância Epidemiológica recebeu apenas três kits de material para exames e um deles foi usado em um único paciente com suspeita de gripe A H1N1. Destaca ainda que a doença se caracteriza febre acima de 38° C (graus centígrados), tosse, dor de garganta, dores de cabeça ou no corpo, coriza e espirros frequentes. Eventualmente, também pode surgir dor abdominal, dispneia (falta de ar) náuseas e diarreia. Mas a maioria dos casos ocorre da forma leve e branda e não tem requerido internação hospitalar.
Um problema é que a Vigilância Epidemiológica recebeu apenas três kits de material para exames e um deles foi usado em um único paciente com suspeita de gripe A H1N1. Destaca ainda que a doença se caracteriza febre acima de 38° C (graus centígrados), tosse, dor de garganta, dores de cabeça ou no corpo, coriza e espirros frequentes. Eventualmente, também pode surgir dor abdominal, dispneia (falta de ar) náuseas e diarreia. Mas a maioria dos casos ocorre da forma leve e branda e não tem requerido internação hospitalar.
Alerta para pacientes considerados de risco como crianças menores de dois anos e idosos acima de 60 anos, mulheres grávidas e indivíduos com doenças como diabetes, pneumonias, cardiopatias, doenças renais crônicas, câncer e em tratamento para Aids ou em uso regular de medicação imunossupressora, que vão necessitar de acompanhamento médico especializado. (Fonte: Ascom da Prefeitura de Itabuna)