Suscitar ampla reflexão acerca das demandas da educação com foco nas políticas públicas, justiça social e ética, propondo ações humanizadas que garantam o acesso, a permanência e o sucesso escolar enquanto direitos sociais constitucionalmente assegurados ao cidadão. Foi com esta intenção que o Conselho Municipal de Educação (CME) de Itabuna promoveu o I Fórum de Educação na última quarta-feira, dia 8.
Focados no tema “A Educação tem Urgências!”, os educadores itabunenses, reunidos no teatro do Centro de Cultura Adonias Filho, debateram sobre as urgências de formular políticas públicas fundadas na justiça social e na ética de ações educacionais que atentem para o princípio da dignidade humana que garantam a humanização nas relações intersubjetivas nos diversos espaços de aprendizagem.
Na solenidade de abertura do Fórum, a presidente do CME de Itabuna, professora Maria Lúcia Tourinho Bittar Santos, enfatizou a importância do Fórum como um marco referencial nas ações implementadas pelo colegiado em prol da melhoria da qualidade social da Educação. “Estamos concretizando um sonho dos educadores itabunenses de trazer para este Fórum de debates as urgências, suscitando as questões e as demandas que são imprescindíveis para promovermos mudanças efetivas para o setor”, afirmou.
A chefe de Gabinete da Secretaria Municipal da Educação, professora Maria de Lourdes Santana Silva, que também representou na solenidade o titular da pasta, o secretário Gustavo Joaquim Lisboa, parabenizou o CME pela iniciativa de implementar o Fórum como mais um espaço para debater e democratizar as discussões voltadas para a Educação. Ela também convidou os professores a participarem da Conferência Municipal da Educação, que acontece no próximo dia 29.
Convidado como conferencista para o evento, o mestre em Ciências Humanas pela USP/SP, professor Celso Antunes, abordou o tema “Ações Educacionais Humanizadas” lembrando aos participantes que a urgência por mudanças transformadoras na Educação implicam na vontade de querer mudar por parte dos educadores.
Celso lembrou que para promover uma educação humanizadora é necessário acompanhar a própria evolução tecnológica, fazendo uso das ferramentas que ela proporciona na prática diária em sala de aula. Neste sentido, o palestrante provocou uma reflexão entre os professores sobre o que mudar em relação à aula, o conteúdo e a postura do educador. “Quem trabalha com a construção do conhecimento não pode ser escravo de uma única ferramenta neste processo. Pois, educação tem que ter cheiro, cor, gosto e vida”, afirmou o mestre. (Fonte: Ascom da Prefeitura de Itabuna)