Prefeitura investe em parceria para qualificar 600 trabalhadores

Os secretários de Indústria, Comércio e Turismo, Carlos Leahy, e de Planejamento e Tecnologia, Maurício Athayde, discutiram com o gerente da Agência Itabuna do Senai, Jurandyr Hendler da Luz, o presidente do Sindicato da Construção Civil, Leovigildo Sousa, e o secretário de Desenvolvimento Econômico de Ilhéus, Alfredo Landim, um projeto para a qualificação trabalhadores nas duas maiores cidades da região. Em Itabuna, a previsão inicial é do treinamento de 600 oficiais de pedreiro, carpinteiro, encanador, armador, eletricista e de outras funções na indústria da construção civil.

Para Carlos Leahy, a ideia é desenvolver parcerias institucionais visando treinar trabalhadores para os diversos segmentos econômicos. O projeto começa com a qualificação de trabalhadores para a construção civil em função não apenas das obras públicas que estão sendo realizadas e de projetos como o da Minha Casa, Minha Vida. O secretário acredita que as matrículas deverão ser abertas a partir do próximo mês, numa parceria com o Sesi e o Senai, além de empresas e sindicatos. A discussão da proposta será retomada esta semana, em Salvador, durante reunião com o Conselho da Federação das Indústrias da Bahia (Fieb).

No encontro preliminar, o secretário Maurício Athayde destacou a importância das parcerias visando a geração de emprego e renda, além da preocupação do governo do Capitão Azevedo com a realização de cursos no mais curto espaço de tempo possível, beneficiando o maior número possível de trabalhadores. À Seplan caberá o dimensionamento da demanda de cada setor industrial.

Segundo o empresário Leovigildo Souza, a proposta é qualificar 600 trabahadores em Itabuna para a construção civil e igual número em Ilhéus, com cursos com duração média de 100 horas, com aulas práticas e teóricas. O gerente do Senai, Jurandir Hendler, explica que o projeto está sendo discutido inicialmente no âmbito das prefeituras e do levantamento das necessidades da iniciativa privada. “A intenção é formar uma comissão tripartite, integrada pelos representantes de governos, empresas e trabalhadores para definir a demanda de cursos e as exigências do mercado”, explica. (Fonte: Ascom da Prefeitura de Itabuna)