Segundo a chefe da Divisão de Ensino Especial, Jayana Bastos Miranda, os alunos com deficiência da rede municipal são matriculados normalmente e no turno oposto às aulas freqüentam as salas de recursos multifuncionais, com computadores, regletos (material para utilização do Braille), softwares educativos para estudantes com surdez, livros em Brille e jogos.
“O trabalho é desenvolvido por professores com formação específica. Na jornada pedagógica deste ano já fizemos atividades voltadas para a educação especial, um grupo de professores está participante de um curso de especialização em parceria com o Ministério da Educação e outro grupo começa em março”, destaca. Ao todo, 31 professores atuam nas 19 salas de recursos multifuncionais em Feira de Santana. Em cada distrito do município há uma sala do tipo, enquanto que na sede, as salas são localizadas em escolas pólos que atendem além dos estudantes da casa, os das escolas vizinhas.
Jayana Bastos constata que, devido a existência de políticas de inclusão, a procura dos pais por educação especializada está bem mais frequente, o que não acontecia antes. Para ela, a avaliação de 2009 é bastante positiva, já que foi concluída a formação especial de um grupo de professores, foram apresentados trabalho em congresso a nível nacional e realizada o V Seminário de Formação de Gestores e Educadores do Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade, também em parceria com o MEC.“Já estamos organizando o seminário de 2010 para o segundo semestre deste ano”, informa.
Para um maior abrangência do atendimento aos estudantes com algum tipo de deficiência, a Secretaria de Educação atua em parceria com Associação dos Pais e Amigos Excepcionais (Apae), Associação Filantrópica de Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos (Afada), Fundação Jonathas Telles de Carvalho, Centro de Atenção Psicossocial Infantil (Capsi) e Centro de Atendimento Especial (Caesp). (Fonte: Ascom da Prefeitura de Feira de Santana)