As informações apresentadas no evento de rede: Unindo a divisão: aprimorando o fornecimento de água e o saneamento para os pobres urbanos são que, mesmo com uma redução considerável nas últimas décadas, a quantidade de pessoas sem acesso a esses serviços continua em números absolutos, acompanhando um crescimento populacional de 779 milhões de pessoas desde 1990.
O Fórum ocorre desde o dia 22 de março no Rio de Janeiro e, durante o encontro do dia 24, representantes de diversos Países descreveram programas de saneamento em favelas e áreas carentes em diferentes locais. Como, por exemplo, o gestor da Indonésia, Nugroho Tri Utomo, que explicou as ações para reduzir o esgoto a céu aberto em seu País, que faz parte justamente da região mais afetada pela carência de saneamento no mundo.
O indonésio colocou a seguinte situação: a população local estava acostumada com os baixos padrões de higiene, o que fazia parte de um ciclo vicioso em que não cobrava mais das autoridades por melhores condições e, ao mesmo tempo, não pagava taxas que pudessem bancar uma melhoria no sistema. Ele salientou que a população pobre, se tiver a opção e sentir que vale a pena pagar para ficar mais segura de doenças causadas por falta de esgoto, ela paga.
Estratégias - Uma das estratégias usadas, de acordo com ele, foi um amplo trabalho de comunicação o que resultou na ampliação do processo de construção de sistemas de saneamento. Neste aspecto, a CNM incentiva e auxilia os Municípios brasileiros no desenvolvimento do Plano de Saneamento Básico Participativo. O projeto prevê um diagnóstico da situação local e planeja a área para os próximos anos.
Saneamento Básico é o conjunto dos serviços e instalações de abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário, Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos, Drenagem e Manejo das Águas Pluviais. Neste contexto, o Município elabora o Plano como um instrumento onde são definidas as prioridades de investimentos, os objetivos e metas de forma a orientar a atuação dos prestadores de serviços. (Fonte: CNBM)