O Museu do Mar e da Capitania, que funcionava em um espaço alugado, será reaberto em um novo local na próxima terça-feira, 22. A sede da entidade encontra-se agora instalada na Universidade Livre do Mar e da Mata (Maramata), localizada no bairro Nova Brasília, Zona Sul de Ilhéus. Segundo a coordenadora do Museu, Érika Silva, com a sede própria, além de uma significativa economia para os cofres públicos, também será possível melhorar a infra-estrutura do equipamento e ampliar seus principais projetos.
“Com o Museu do Mar e da Capitania devidamente instalado, nossa proposta passa a ser incrementar o número diário de visitantes, aproveitando a alta estação e, consequentemente, o grande fluxo de turistas que anualmente visita a nossa cidade”, enfatiza Érika, adiantando que, além de abrir de segunda a sexta-feira, sempre das 8 às 18 horas, o espaço também passará a abrir nos dias de sábado, das 15 às 19 horas. A coordenadora informa ainda que já existe um projeto para ampliar a sede da Maramata com o objetivo de receber também a secretaria municipal do Meio Ambiente.
O Museu do Mar e da Capitania vem trabalhando nós últimos meses com diversos projetos de cunho educacional. A imensa maioria se dá através de palestras proferidas em escolas municipais e, também, por meio de visitações de alunos ao equipamento. Neste segundo semestre, o Museu promoveu, em parceria com a Universidade Livre do Mar e da Mata (Maramata), no campus da Maramata, a III Primavera dos Museus, evento realizado em várias partes do país. A iniciativa deu enfoque especial para a cultura como instrumento de valorização da diversidade cultural, de fortalecimento da identidade comunitária, de formação de uma consciência cidadã, de ampliação do espaço de atuação dos indivíduos na sociedade e de promoção dos direitos humanos.
Magáli - Criado há 9 anos e reaberto no ano passado pelo prefeito Newton Lima, após a revitalização, restauração e reordenamento de seu acervo, o Museu do Mar e da Capitania continua contando a história do Sul da Bahia, através de livros, fósseis e animais empalhados, além de objetos usados para mergulho e navegação. Um dos destaques do acervo é o conjunto de armas utilizadas na célebre batalha de Sebastião Magali, gaúcho que invadiu o Brasil com um grupo de mercenários, tendo como centro da invasão o município se Ilhéus. “Dessa importante época da nossa história, possuímos o processo original da prisão de Magali, que é de 1907”, ressalta Érika Silva. (Fonte: Ascom da Prefeitura de Ilhéus).