Camaçari agora vai contar com o biomonitoramento do ar. O projeto terá início na próxima segunda-feira (20/07), e tem como principal proposta fazer uma relação entre os níveis de poluição e as ocorrências de doenças no Município. O projeto avalia de forma complementar o nível de poluição da cidade, que atualmente é feita pela Cetrel, empresa de proteção ambiental. A avaliação é feita a partir da coleta de elementos como folhas e cascas de árvores de diversos pontos da cidade. O primeiro ponto de coleta, em Camaçari, é o anel florestal.
O projeto é de autoria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), e conta com apoio da Universidade de São Paulo (USP), responsável pela análise do material coletado. Em Camaçari, o trabalho será executado por uma equipe composta por quatro pessoas, todas do núcleo de vigilância ambiental em saúde.
Os últimos detalhes para a execução do projeto no Município foram definidos hoje (14/07), durante uma reunião técnica entre a secretária de Saúde, Efigênia Cardoso, o médico e pesquisador da Universidade de São Paulo (USP), Paulo Saldiva, e a representante do programa Vigiar, do Ministério da Saúde, Cleide Moura. Também estava presente, a coordenadora do projeto de biomonitoramento em Camaçari, Patrícia Alcarria.
PROJETO - A parte inicial do projeto consiste na coleta e análise dos elementos recolhidos e a construção de um mapa de contaminação ambiental, que apresenta as zonas de maior incidência das doenças e de poluição. A segunda etapa será a definição das unidades de monitoramento, que serão responsáveis pela coleta de materiais particulados, que servirão para identificar que tipo de material ocasiona, de forma mais incidente, a poluição.
O biomonitoramento vai acontecer por três anos, e deve apresentar os primeiros resultados em seis meses. A partir dos dados levantados, a Prefeitura pode traçar medidas efetivas para diminuir as alterações de saúde na população de Camaçari. (Fonte: Ascom da Prefeitura de Camaçari)