Os problemas que atingem o aeroporto Jorge Amado, de Ilhéus, voltaram a ser tema de mais uma reunião, desta vez na Secretaria de Aviação Civil (Ministério da Defesa), em Brasília, na última quinta feira (09/07) e contou com as presenças de Rodrigo Flório Moser, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Carlos Melo, representando a Casa Civil do Governo do Estado da Bahia; Alfredo Landim, secretário de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura de Ilhéus, e da deputada estadual Ângela Sousa, além de um representante do Derba. Na oportunidade, a Deputada Ângela abriu a reunião, pedindo todo o esforço do Brigadeiro Godinho para resolver o grave problema do aeroporto Jorge Amado e isto só seria possível se voltasse a operar por instrumentos. A seguir, o Brigadeiro leu documento enviado pelo prefeito Newton Lima onde encontravam-se listadas todas as lutas encetadas ao longo dos últimos dois anos, os prejuízos sofridos pela sociedade regional e o pedido da regularidade deste aeroporto o mais urgente possível.
Em seguida, o secretário Alfredo Landim fez uma análise macro da Região Cacaueira, lembrando que ela já contribuiu com o PIB da Bahia em 70%, antes da implantação do Pólo Petroquímico, e que hoje representa menos de 3%. Citou também o declínio da produção de cacau com o advento da vassoura-de-bruxa, o que provocou o êxodo rural e o inchaço das maiores cidade como Ilhéus e Itabuna, gerando desemprego e violência nos arredores destes municípios.
Ressaltou ainda Landim que o Governo do Estado, com a finalidade de soerguer a economia local implantou o Pólo de Informática de Ilhéus, no ano de 1980, já que a cidade possuía, àquela época, infra-estrutura adequada, principalmente um aeroporto em pleno funcionamento com oito vôos regulares, além de fretamentos e vôos charters, todos operando por instrumento nos períodos diurno e noturno. Com as restrições impostas ao aeroporto e a conseqüente queda na oferta de vôos, “os dirigentes das indústrias não estão satisfeitos e há fuga de investidores, pois para o envio de cargas oriundas do Pólo estão sendo obrigados a utilizar o aeroporto de Porto Seguro”.
Tomando a palavra, o secretário Brigadeiro Jorge Godinho Barreto Nery, do Ministério da Defesa, anunciou que, infelizmente, o aeroporto Jorge Amado, de Ilhéus, continuará operando somente visualmente e não mais por instrumentos. Informou que para voltar a operar por instrumentos não poderiam existir obstáculos a 150 metros de cada lado da pista, partindo do seu eixo central, “mas, no caso específico de Ilhéus, é de certo modo inviável, pois existem dezenas de casas, algumas com altura superior a um andar, além de hotel, posto de gasolina, ruas e outros empecilhos”.
Para ratificar a medida, Jorge Godinho mostrou várias fotografias sobre o aeroporto, inclusive com linhas imaginárias especificando o problema, mas, ressaltou que, como piloto, não entendia o motivo pelos quais as companhias aéreas deixaram de operar è noite no aeroporto Jorge Amado, uma vez que, com o tempo bom, isso é perfeitamente possível. Na sua opinião, as companhias podem ter optado em cancelar esses vôos noturnos certamente por ter conseguido rotas mais lucrativas, pois como empresas privadas buscam resultados operacionais cada vez maiores.
Questionado pelo secretário Landim se o Brigadeiro Godinho teria alguma solução para o aeroporto Jorge Amado, ele foi categórico em afirmar que a primeira medida seria realizar uma reunião com as companhias aéreas, e a segunda seria lutar pela construção do novo aeroporto internacional, cuja seqüência seria a seguinte: 1)Pagar a área desapropriada; 2) Viabilizar em seguida o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto do Meio Ambiente (RIMA), e por fim, elaborar o Plano Diretor para o futuro aeroporto, o mais rápido possível, e encaminhar à ANAC para os estudos preliminares.
Ao final da reunião, o Brigadeiro entregou fotografias do aeroporto Jorge Amado à deputada Ângela Sousa e ao secretário Landim, agradecendo a presença de todos e informando que, como baiano, gostaria de ter contribuído para resolver o problema deste terminal aeroportuário, mas que infelizmente para as instituições do Ministério da Defesa e para a população o mais importante realmente é a segurança. (Fonte: Ascom da Prefeitura de Ilhéus)
Em seguida, o secretário Alfredo Landim fez uma análise macro da Região Cacaueira, lembrando que ela já contribuiu com o PIB da Bahia em 70%, antes da implantação do Pólo Petroquímico, e que hoje representa menos de 3%. Citou também o declínio da produção de cacau com o advento da vassoura-de-bruxa, o que provocou o êxodo rural e o inchaço das maiores cidade como Ilhéus e Itabuna, gerando desemprego e violência nos arredores destes municípios.
Ressaltou ainda Landim que o Governo do Estado, com a finalidade de soerguer a economia local implantou o Pólo de Informática de Ilhéus, no ano de 1980, já que a cidade possuía, àquela época, infra-estrutura adequada, principalmente um aeroporto em pleno funcionamento com oito vôos regulares, além de fretamentos e vôos charters, todos operando por instrumento nos períodos diurno e noturno. Com as restrições impostas ao aeroporto e a conseqüente queda na oferta de vôos, “os dirigentes das indústrias não estão satisfeitos e há fuga de investidores, pois para o envio de cargas oriundas do Pólo estão sendo obrigados a utilizar o aeroporto de Porto Seguro”.
Tomando a palavra, o secretário Brigadeiro Jorge Godinho Barreto Nery, do Ministério da Defesa, anunciou que, infelizmente, o aeroporto Jorge Amado, de Ilhéus, continuará operando somente visualmente e não mais por instrumentos. Informou que para voltar a operar por instrumentos não poderiam existir obstáculos a 150 metros de cada lado da pista, partindo do seu eixo central, “mas, no caso específico de Ilhéus, é de certo modo inviável, pois existem dezenas de casas, algumas com altura superior a um andar, além de hotel, posto de gasolina, ruas e outros empecilhos”.
Para ratificar a medida, Jorge Godinho mostrou várias fotografias sobre o aeroporto, inclusive com linhas imaginárias especificando o problema, mas, ressaltou que, como piloto, não entendia o motivo pelos quais as companhias aéreas deixaram de operar è noite no aeroporto Jorge Amado, uma vez que, com o tempo bom, isso é perfeitamente possível. Na sua opinião, as companhias podem ter optado em cancelar esses vôos noturnos certamente por ter conseguido rotas mais lucrativas, pois como empresas privadas buscam resultados operacionais cada vez maiores.
Questionado pelo secretário Landim se o Brigadeiro Godinho teria alguma solução para o aeroporto Jorge Amado, ele foi categórico em afirmar que a primeira medida seria realizar uma reunião com as companhias aéreas, e a segunda seria lutar pela construção do novo aeroporto internacional, cuja seqüência seria a seguinte: 1)Pagar a área desapropriada; 2) Viabilizar em seguida o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto do Meio Ambiente (RIMA), e por fim, elaborar o Plano Diretor para o futuro aeroporto, o mais rápido possível, e encaminhar à ANAC para os estudos preliminares.
Ao final da reunião, o Brigadeiro entregou fotografias do aeroporto Jorge Amado à deputada Ângela Sousa e ao secretário Landim, agradecendo a presença de todos e informando que, como baiano, gostaria de ter contribuído para resolver o problema deste terminal aeroportuário, mas que infelizmente para as instituições do Ministério da Defesa e para a população o mais importante realmente é a segurança. (Fonte: Ascom da Prefeitura de Ilhéus)