Com o tema Saúde Mental direito e compromisso de todos, consolidar avanços e enfrentar desafios, levou a Drª. Lizandra Chagas, médica conceituada e especialista em Saúde Mental, a realizar a palestra e deixou o público emocionado com a exibição do vídeo retratando a vida dos doentes no passado.
O Dr. Gilvan Pereira disse que o Caps foi criado na sua primeira passagem pela Secretaria de Saúde, “o que motivou a criar esta unidade foi a socialização das pessoas portadoras da doença mental e que antes ficavam nas ruas ou sendo transportadas de uma cidade para outra. A sociedade deve assumir o seu papel e o governo faz a sua parte, o nosso paciente tem de ser tratado aqui em nossa cidade com a nossa família e não jogado ou descartado. O prefeito Luciano Mascarenhas recomendou total atenção ao Caps e isso a gente vem oferecendo”, afirmou Gilvan.
Durante a conferência foi realizado os eixos temáticos: Eixo 1: Saúde Mental e Políticas de Estado: pactuar caminhos intersetoriais: Neste eixo a mesa discutiu organização e consolidação da rede; financiamento; gestão do trabalho em saúde mental; políticas de assistência farmacêutica; participação social, formulação de políticas e controle social; gestão da informação, avaliação, monitoramento e planejamento em saúde mental; formação, educação permanente e pesquisa em saúde mental e completando o eixo a discussão da reforma psiquiátrica, sanitária e o SUS.
O Eixo 2 levou para a mesa o tema consolidado a rede de atenção psicossocial e fortalecimento dos movimentos sociais: Na discussão dos membros os sub-eixos, cotidiano dos serviços; trabalhadores, usuários e familiares na produção do cuidado; práticas clinicas no território; centros de atenção psicossocial como dispositivo estratégico da reforma psiquiátrica; atenção as pessoas em crise na diversidade dos serviços; desinstitucionalização, inclusão e proteção social: residências terapêuticas, programa de volta para casa e articulação Intersetorial no território, saúde mental, atenção primária e promoção da saúde, álcool e outras drogas como desafio para a saúde as políticas intersetoriais; saúde mental em infância, adolescência e juventude: uma agenda prioritária para a atenção integral e intersetorialidade; garantia do acesso universal em saúde mental: enfrentamento da desigualdade e iniquidades em relação a raça/etnia, gênero, graus geracionais, população em situação de rua, em privação de liberdade e outros condicionamentos sociais na determinação da saúde mental.
Por fim o Eixo 3 com o tema direitos humanos e cidadania como desafio ético e Intersetorial. a discussão girou em torno de sub-eixos: Direitos humanos e cidadania; trabalho, geração de renda e economia solidária; cultura/diversidade cultural; justiça e sistema de garantia de direitos; educação, inclusão e cidadania; seguridade social: previdência, assistência social e saúde; organização e mobilização dos usuários e familiares de saúde mental; comunicação, informação e relação com a mídia e por último violência e saúde metal. A conferência discutiu e aprovou as propostas elaboradas pelos eixos e escolheu em eleição os representantes do município para participarem da conferência regional em Vitória da Conquista. (Fonte: Ascom da Prefeitura de Poções)