Nesta segunda-feira, 8 de fevereiro, o municipalismo brasileiro comemora uma data muito importante: os 30 anos da Confederação Nacional de Municípios (CNM). Nestas três décadas em defesa dos Municípios, a entidade fez história com o trabalho desenvolvido para oferecer uma nova realidade aos cidadãos.
A iniciativa de fundar um grupo que representasse e defendesse os Municípios brasileiros nasceu em 19 de fevereiro de 1975, quando os presidentes das associações regionais do Rio Grande do Sul receberam do então prefeito de Nova Prata (RS), Nagib Stella Elias, um ofício a favor de uma entidade com estas características.
Coube também a Nagib a iniciativa de apresentar ao presidente da Associação Paulista de Municípios na época, Wilson José Abdalla, a ideia de fundar a Confederação. A partir desta aliança, eles e outras lideranças municipalistas fundaram a Confederação Nacional de Municípios (CNM) em 8 de fevereiro de 1980.
Com Ziulkoski, uma nova fase - Em 22 de maio de 1997, apenas com um livro de atas em mãos, o atual presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, deu início a uma nova fase da entidade. À época presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul e prefeito de Mariana Pimentel (RS), Ziulkoski assumiu a CNM com desafio de ser uma voz corajosa para levar os anseios dos Municípios ao Congresso Nacional e ao governo federal. Desafio cumprido com êxito há mais de 12 anos.
As dificuldades não desanimaram Ziulkoski. Com um telefone celular, ele conclamou os prefeitos de todo o Brasil para uma Marcha a Brasília, promovida em 19 de maio de 1998, data histórica para o municipalismo. Foi a primeira vez na história do Brasil em que prefeitos se organizaram para trazer as reivindicações dos cidadãos às autoridades políticas da capital federal.
Mas os prefeitos não foram recebidos no Palácio do Planalto. Pelo contrário, foram recepcionados pela tropa de choque da Polícia Militar com hostilidade e com cães de guarda (primeira foto). História diferente da verificada nas atuais Marchas, que já conquistaram respeito e recebem, desde 2003, o presidente da República e Ministros de Estado.
Hoje, 30 anos depois, a CNM continua sua trajetória de conquistas e defesa dos Municípios. Reúne as entidades estaduais e microrregionais de Municípios de todo o Brasil como parceiras e, por meio das Marchas e de mobilizações, trabalha para dar credibilidade e voz ao movimento municipalista brasileiro. (Fonte: CNM)
A iniciativa de fundar um grupo que representasse e defendesse os Municípios brasileiros nasceu em 19 de fevereiro de 1975, quando os presidentes das associações regionais do Rio Grande do Sul receberam do então prefeito de Nova Prata (RS), Nagib Stella Elias, um ofício a favor de uma entidade com estas características.
Coube também a Nagib a iniciativa de apresentar ao presidente da Associação Paulista de Municípios na época, Wilson José Abdalla, a ideia de fundar a Confederação. A partir desta aliança, eles e outras lideranças municipalistas fundaram a Confederação Nacional de Municípios (CNM) em 8 de fevereiro de 1980.
Com Ziulkoski, uma nova fase - Em 22 de maio de 1997, apenas com um livro de atas em mãos, o atual presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, deu início a uma nova fase da entidade. À época presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul e prefeito de Mariana Pimentel (RS), Ziulkoski assumiu a CNM com desafio de ser uma voz corajosa para levar os anseios dos Municípios ao Congresso Nacional e ao governo federal. Desafio cumprido com êxito há mais de 12 anos.
As dificuldades não desanimaram Ziulkoski. Com um telefone celular, ele conclamou os prefeitos de todo o Brasil para uma Marcha a Brasília, promovida em 19 de maio de 1998, data histórica para o municipalismo. Foi a primeira vez na história do Brasil em que prefeitos se organizaram para trazer as reivindicações dos cidadãos às autoridades políticas da capital federal.
Mas os prefeitos não foram recebidos no Palácio do Planalto. Pelo contrário, foram recepcionados pela tropa de choque da Polícia Militar com hostilidade e com cães de guarda (primeira foto). História diferente da verificada nas atuais Marchas, que já conquistaram respeito e recebem, desde 2003, o presidente da República e Ministros de Estado.
Hoje, 30 anos depois, a CNM continua sua trajetória de conquistas e defesa dos Municípios. Reúne as entidades estaduais e microrregionais de Municípios de todo o Brasil como parceiras e, por meio das Marchas e de mobilizações, trabalha para dar credibilidade e voz ao movimento municipalista brasileiro. (Fonte: CNM)